Sistemas Espaciais e ‘Drones’ São Tema de Curso da Escola Superior de Guerra

Olá leitor!

Segue abaixo uma notícia publicada hoje (12/07) no site da Força Aérea Brasileira (FAB), destacando que 'Sistemas Espaciais' e ‘Drones’ foram tema de Curso da Escola Superior de Guerra.

Duda Falcão

ENSINO

Sistemas Espaciais e ‘Drones’ São Tema
de Curso da Escola Superior de Guerra

Palestra faz parte do Curso de Altos Estudos que envolve FAB, Marinha e Exército

Por Ten Evellyn Abelha
Edição: Agência Força Aérea
Fonte: ECEMAR
Publicado: 12/07/2016 - 09:15h


A Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica (ECEMAR) recebeu no dia 1º de julho a comitiva integrante do Curso Superior de Defesa (CSD), coordenado pela Escola Superior de Guerra (ESG). No evento, o Comandante da ECEMAR, Brigadeiro do Ar Arnaldo Augusto do Amaral Neto, ministrou palestra sobre o tema “Aplicações Conjuntas de Sistemas Espaciais e Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP)”. 

O oficial-general descreveu as características e as peculiaridades dos sistemas, relacionando-os com os princípios de monitoramento e controle, estabelecidos como uma das diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa. Cerca de 180 alunos, entre civis e militares das Forças Armadas e Auxiliares, matriculados nos Cursos de Altos Estudos da ESG, da Escola de Guerra Naval (EGN), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) e da ECEMAR participaram do evento.

Quanto ao sistema espacial, o palestrante apresentou uma síntese histórica, ressaltando a necessidade de o programa funcionar como um projeto de Estado, com regularidade orçamentária, adotando uma governança adequada e o eficiente direcionamento estratégico de recursos, para que o País possa atuar de forma eficaz nesse segmento, na busca de resultados para atender às demandas da defesa e da sociedade.

Na área espacial, a FAB estabeleceu um acordo de cooperação com a empresa israelense IMAGESAT, a qual emprega os satélites de imagem de alta resolução “EROS B”. O sistema será utilizado para monitorar áreas de interesse durante os Jogos Olímpicos Rio 2016.

A respeito do sistema de aeronaves remotamente pilotadas, o Brigadeiro Arnaldo destacou alguns aspectos. “Atualmente o projeto apresenta o Requisito Operacional Conjunto para aquisição de uma RPA categoria 4, a qual permitirá atender aos interesses operacionais das Forças Armadas e Auxiliares, e das diversas agências governamentais”, explicou.


Além disso, o oficial-general salientou o benefício da integração desses sistemas, focando o emprego dual - para uso civil e militar. A atividade propiciará ao Brasil ferramentas para acompanhar questões ambientais, de defesa civil, de planejamento urbano, de desenvolvimento da agricultura, e de segurança pública, além do emprego nas operações militares relativas à defesa do País. Diversos ambientes informacionais gerados pelo Sistema de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (SISDACTA), SISFROM, SISGAAZ e outros, dedicados ao IBAMA, Polícia e Receita Federal, poderão ser integrados sob a coordenação de um futuro Comando de Operações Aeroespaciais, resultando em redução de custos e maior eficácia.

“O tema abordado foi de grande relevância para o prosseguimento dos estudos, pois esclareceu como se obtém o melhor emprego operacional conjunto do sistema espacial e do sistema de aeronaves remotamente pilotadas, com consequentes ganhos em efetividade e redução de custos nas missões conjuntas e interagências”, afirmou o Coronel Engenheiro do Exército, Jorgito Matiuzzi Stocchero, oficial-aluno do Curso de Política, Estratégia e Alta Administração do Exército (CPEAEx).

Curso Superior de Defesa - O CSD é coordenado pela Escola Superior de Guerra (ESG) e composto por civis e militares das Forças Armadas e Auxiliares, matriculados nos Cursos de Altos Estudos da ESG, da Escola de Guerra Naval (EGN), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) e da Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica (ECEMAR). A sua principal característica é a preparação para o exercício das funções de assessoramento de alto nível, que envolvam assuntos de interesse da Defesa Nacional, conforme preconizado na Estratégia Nacional de Defesa (END), tanto no âmbito do Ministério da Defesa, como nos demais órgãos governamentais.


Fonte: Site da Força Aérea Brasileira (FAB) - http://www.fab.mil.br

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