Observatório Nacional e Museu de Astronomia Se Despedem do Meteorito Santa Luzia de Goiás

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada ontem (25/06) no site do “Observatório Nacional (ON)” destacando que o Observatório Nacional e o Museu de Astronomia se despedem do Meteorito Santa Luzia de Goiás.

Duda Falcão

Notícias

Observatório Nacional e Museu de
Astronomia Se Despedem do
Meteorito Santa Luzia de Goiás

25/06/2015

O meteorito Santa Luzia, em exposição no campus do Observatório Nacional (ON) e do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) desde janeiro de 2011, vai voltar para o Museu Nacional. Pesando quase duas toneladas, ele é o segundo maior objeto espacial encontrado no Brasil. No próximo sábado, dia 27, o ON e o MAST farão um evento de despedida do meteorito, com diversas atividades, como a visita à Luneta 46, o maior telescópio refrator do Brasil; palestra; e observação do céu. O início dessas atividades é às 15h.

A descoberta do meteorito Santa Luzia aconteceu em 1927, na cidade de Santa Luzia, em Goiás (daí seu nome). É composto por Ferro (92%), Níquel (6,6%), Fósforo (0,9%) e Cobalto (0,47%). Meteoritos são pequenos corpos celestes que atravessaram a atmosfera terrestre e colidiram com a superfície do planeta. Enquanto estão em órbita no espaço, são conhecidos como meteoroides. Passam a ser chamados de meteoros ao atravessarem a atmosfera. Na maioria dos casos, desintegram-se por completo na atmosfera e não chegam a se chocar com a superfície terrestre. Essa queima resulta do atrito com a atmosfera terrestre e do contato com o oxigênio. Em geral o meteoro deixa um rápido rastro (ou fino traço) de luz que é visto no céu. A sua origem pode ser de fragmentos de asteroides ou de restos de cometas.

Os meteoros são conhecidos popularmente como estrelas cadentes, embora não tenham, absolutamente, qualquer tipo de relação com as estrelas. A grande maioria dos meteoros é destruída antes de atingirem a superfície da Terra. Quando não são completamente destruídos e chegam à superfície terrestre, são denominados meteoritos.


Programação - Despedida do Meteorito Santa Luzia de Goiás

Exposição de meteoritos | Caçando extraterrestres

Local: Pavilhão da Luneta 46

Horário: 15h

Brincadeira utilizando detector de metais, ímã, possíveis meteoritos e um painel para identificar meteoritos. Haverá também uma mini exposição de meteoritos e um quiz com perguntas sobre temas de astronomia.

Visita à Luneta 46, o maior telescópio refrator do Brasil

Horário: 15h às 18h

Encomendada em 1911, a Luneta 46 tem 6,5m de distância focal e é dotada de três lunetas. A principal possui lente objetiva de 45,72cm de diâmetro; a segunda, 25cm; e a terceira tem objetiva de 10 cm de diâmetro.

Cozinhando com a ciência

Receita: Gelatina extraterreste

Horário: 16h

Local: Sala de atividades do Prédio Sede do MAST

Público alvo: adultos, jovens e crianças

Número de participantes: 25

Responsável: Isabel Gomes, bióloga, mestre em Museologia e bolsista da Coordenação de Educação em Ciências do MAST (CED).

Durante a preparação de bolos, doces e outras receitas culinárias, crianças aprendem sobre os processos químicos, físicos e biológicos que ocorrem na cozinha. Também conhecem as propriedades de diferentes ingredientes e as transformações que sofrem durante o preparo e consumo dos alimentos, desde interações nanoscópicas entre moléculas, até os seus efeitos no nosso organismo. Durante a atividade, os visitantes colocam a “mão na massa” e, de forma lúdica, compreendem melhor os conceitos científicos presentes no cotidiano. Será preparada uma gelatina psicodélica que brilha no escuro.

Palestra “De onde vêm os meteoritos“

Palestrante: Dr. Fernando Roig, pesquisador do Observatório Nacional

Local: Auditório do Prédio Sede do MAST

Horário: 17h

Saiba de onde vêm os meteoritos e como os cientistas conseguem entender a sua origem.

Programa de Observação do céu

Horário: das 18h às 20h

Através de uma luneta centenária e de telescópios modernos, observe aglomerados estelares, planetas e muito mais. Não perca a chance de conhecer melhor os astros e as configurações celestes.

Obs: Atividade sujeita às condições climáticas. Nos dias chuvosos e nublados, não há observação do céu através de telescópios.


Fonte: Site do Observatório Nacional

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