Brasil Firma Convênios Para Iniciação em Astronomia e Exploração Espacial
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada dia (29/06) no portal “Rede
Brasil Atual” destacando que o Brasil firmou convênios para iniciação em
Astronomia e Exploração Espacial.
Duda Falcão
EDUCAÇÃO - Inovação
Brasil Firma Convênios Para Iniciação em Astronomia e Exploração Espacial
Iniciativa parte de termo de cooperação entre Agência
Espacial Brasileira,
ITA, UnB e três instituições francesas. Meta é estimular
interesse
de alunos secundaristas e de ensino superior
Por Hylda Cavalcanti, da RBA
Publicado 29/06/2014 - 10:57,
Última modificação 29/06/2014 - 11:06
© ventiladordecoisas.blogspot.com/reprodução
Brincadeira de criança levada a sério em outros
países,
exploração espacial começa a ter
projetos também no Brasil.
|
Brasília – Um termo de cooperação técnica firmado entre a
Agência Espacial Brasileira (AEB), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)
e a Fundação Universidade de Brasília (FUB) com as instituições francesas
Astrium SAS – BU Space Transportation, Safran e o Isae (Instituto
Superior de Aeronáutica e do Espaço) é a mais recente iniciativa para estimular
a formação de brasileiros e brasileiras em áreas como astronomia e
desenvolvimento de foguetes.
O objetivo é criar tutorias e desenvolvimento de projetos
entre os estudantes, num programa que tende a ser estendido para outras
universidades do país. Para isso, está sendo formado um comitê, composto por
representantes das seis entidades parceiras, que vai elaborar nos próximos
meses projetos conjuntos de pesquisa e desenvolvimento com alunos brasileiros,
bem como cursos de treinamento em temas diversos e workshops no âmbito do
chamado “Projeto de Veículo Lançador” que é desenvolvido pelas empresas
francesas Astrium e Safran.
“A parceria tem um significado especial, porque reúne
duas questões fundamentais para que um empreendimento tenha sucesso: soma de
objetivos comuns e o trabalho conjunto. Responde a um esforço de formar
recursos humanos nesta área, para que possamos, com os novos profissionais,
enfrentar os desafios tecnológicos impostos pelos avanços do mundo moderno”,
afirmou o presidente da Agência Espacial Brasileira, José Raimundo Braga
Coelho.
Ainda não há uma estimativa de quantos alunos brasileiros
possam vir a ser beneficiados com a parceria, porque a elaboração do programa
de trabalho começa a ser feita a partir de agora, pelo comitê a ser criado, mas
a ideia é beneficiar todos os interessados em ingressar numa carreira voltada
para a área espacial, conforme explicou o Físico João Lopes, professor da UnB.
Para o reitor do ITA, Carlos Américo Pacheco, a
cooperação vai ampliar a qualidade e intercâmbio que já são realizados entre
França e Brasil, países que possuem longa trajetória de trabalhos em conjunto
na área educacional.
A iniciativa também vai ao encontro de trabalho que já
está sendo desenvolvido pela AEB nos estados brasileiros, em conjunto com
governos estaduais, em escolas e universidades. Um dos exemplos bem sucedidos é
o "AEB Escola", programa que em Sergipe auxilia o programa
"Espaço&Escola" na preparação para aulas
sobre satélites, sensoriamento remoto e meteorologia para alunos secundaristas
e universitários. O intuito das aulas é formar multiplicadores, dentro da
concepção para o Curso Astronáutica e Ciências, do referido “Espaço”.
“Nossa proposta é incentivar os educadores a trabalharem
com a temática espacial em sala de aula, enriquecendo os conteúdos diferentes
das disciplinas. Queremos aproveitar para ampliar a participação dos estudantes
de Sergipe na Olimpíada de Astronomia e Astronáutica que acontece todos os
anos”, ressaltou o professor Marcos Silva, coordenador da Rede Sergipe de
Geotecnologias e um dos idealizadores do Espaço&Escola.
Foguete Recuperável
A experiência sergipana já está rendendo bons frutos.
Exemplo disso é o trabalho do professor Nilson Santos, do colégio Estadual
General Calazans, localizado no sertão sergipano. Ao conhecer o material
didático do programa, o Santos juntou seus alunos e encarou o desenvolvimento
de um projeto de foguete, cujo esboço foi apresentado no início do ano à AEB.
Para a gerente do programa na Agência, Ivette Rodrigues, exemplos como este
mostram a importância das parcerias que estão sendo firmadas. “Eles (professor
e alunos sergipanos), com a experiência, conseguiram traduzir um exemplo de
novos desafios e autosuperação da equipe”, salientou.
De acordo com o representante da Astrium, Jean Noel
Hardy, é de fundamental importância atualmente, para todas as nações, o
investimento na capacitação de recursos humanos, motivo pelo qual, completou
ele, a parceria representa boas perspectivas tanto para o Brasil como também
para a França. Já o representante da Safran, Michel Provost, enfatizou que
considera esse acordo para estimular a educação espacial como um reforço no
interesse que Brasil e França possuem na área educacional.
Expectativa semelhante também está sendo observada além
de Sergipe e do Distrito Federal (onde fica a UnB). “Temos alunos interessados
em participar de um projeto como esse na Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE) e em pólos de ensino da Paraíba e do Amazonas. É uma oportunidade ímpar
que se abre para os jovens brasileiros”, afirmou o físico Fernando Cantalice,
professor da UFPE – formado pelo ITA, que há 15 anos procura o desenvolvimento
de trabalhos deste tipo.
Fonte: Site Portal Rede Brasil Atual - http://www.redebrasilatual.com.br/
Comentário: Bom leitor, sinceramente espero (apesar de
não acreditar) que esses convênios tenham sido negociados de forma responsável
e competente com essas instituições francesas e que a presença do Sr. José
Raimundo Braga Coelho a frente dessas negociações não tenha colocado tudo a
perder, favorecendo assim os franceses. Mas enfim... nada como o tempo para
termos essa certeza. Tomara que eu esteja errado, afinal quem ganharia com isso
seria o PEB.
Comentários
Postar um comentário