Em Visita ao RS, Cientista Ucraniano Defende Lançamento de Microssatélite
Olá leitor!
Abaixo uma matéria postada dia (04/11) no site “G1” do
globo.com, destacando que em visita ao Rio Grande do Sul, cientista ucraniano
defende o lançamento do microssatélite gaúcho.
Duda Falcão
RIO GRANDE DO SUL
Em Visita ao RS, Cientista Ucraniano
Defende Lançamento
de Microssatélite
Solovey é um dos principais cientistas do programa
espacial soviético.
Microssatélite MMM-1 começa a ser fabricado no RS no ano que vem.
Do G1 RS
04/11/2013 - 06h10
Atualizado em 04/11/2013 - 06h10
(Foto: Reprodução/RBS TV)
Ucraniano Vladislav Solovey esteve em Porto Alegre. |
Um dos principais cientistas do programa espacial
soviético esteve em Porto Alegre nesta semana para ajudar o Rio Grande do Sul
a lançar seu primeiro microsatélite. Para o ucraniano Vladislav Solovey, a
tecnologia será uma grande oportunidade para o Brasil ter um programa de
lançamento, como mostra a reportagem do Teledomingo, da RBS TV (veja o vídeo ao
lado).
"Pode ser o primeiro país na América do Sul com esse
tipo de operação, utilizando a experiência dos cientistas e engenheiros da
Ucrânia. Eu acredito que esse programa seja muito importante", diz o homem
de 66 anos que nunca viajou ao espaço, mas participou da construção de projetos
que ajudaram o mundo a se conhecer melhor.
O ucraniano é considerado especialista em lançamento de
foguetes. Há dois anos, atua na empresa binacional Brasil-Ucrânia Alcântara
Cyclone Space, que desenvolve o primeiro satélite de grande porte no país.
Segundo ele, dominar essa tecnologia é estratégico, e é aí que entra o sonho
gaúcho de conquistar um pedaço do espaço.
Entretanto, a experiência não vem de agora. O idoso
trabalhou em uma empresa estatal da antiga União Soviética na época em que a
corrida espacial era uma competição em um mundo dividido entre o capitalismo e
comunismo. E ele é discreto ao lembrar os tempos e guerra fria. "É uma
questão muito complicada. Um programa de tecnologia de foguetes tem múltiplas
funções. É claro que está muito próximo dos interesses politicos", explica
Solovey, que também é analista da Alcântara Cyclone Space.
Ele conta que entrou na indústria de foguetes há 41 anos
e que metade da sua carreira foi em uma companhia soviética. O ucraniano
trabalhou na criação de quatro veículos de locomocação na lua, o primeiro
telescópio espacial soviético e até em um programa de expedição à marte, que
não chegou a ser lançado. "Participei do programa de exploração da lua e
em alguns outros programas e do lançamento de mais de 60 foguetes. Acho
que foi o maior programa do mundo", conclui.
(Foto: João Laud/RBS TV)
Primeiro microsatélite brasileiro será desenvolvido no Rio Grande do Sul. |
O microssatélite que começa a ser fabricado no Rio Grande
do Sul no ano que vem é o MMM-1. A expectativa é que ele vá ao espaço em 2015.
De lá, a pequena estrutura vai auxiliar as forças armadas brasileiras a ampliar
a comunicação em áreas de difícil acesso, como a Amazônia, por exemplo. "O
satélite de pequeno porte tem limitação em termos de capacidade de potência,
mas ele tem vantagens. Apesar dele ter essa limitação na sua capacitação geral,
a vantagem é um tanto óbvia - sendo de pequeno porte ele pode ser lançado por
diversos tipos de lançadores. O lançamento é mais barato e o desenvolvimento da
tecnologia é mais rápido", explica Marcos Arend, diretor de tecnologia.
O Presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e
Promoção do Investimento, Ivan de Pellegrin, explica que um microssatélite é
uma tecnologia que presta serviços, como análises meteorológicas, monitormento
de como ocorrem mudanças climáticas ou mesmo de segurança, no que diz respeito
a incêndios ou outras adversidades que podem acontecer.
"As pessoas devem entender desde criança em que
planeta eles vivem, o que tem em volta dele, o que é o sol, o que é a lua. Isso
ajuda a manter uma boa mentalidade e evita que as crianças se envolvam com o
crime", conclui o pesquisador ucraniano.
Reportagem da RBS
Fonte: Site G1 do globo.com
Comentário: Ora leitor, é claro que esse senhor ucraniano
vai defender o lançamento desse satélite israelense a ser desenvolvido com os
nossos recursos financeiros e humanos no Rio Grande do Sul, para ser utilizado
por nossas forças armadas e por quem queira comprar na mão dessa empresa
israelense, que tem oficialmente status de empresa brasileira reconhecida por
esse governo desastroso. Realmente lamentável! É preciso que se entenda que
qualquer iniciativa que venha surgir no Brasil na área de micros, nanos e até
mesmo picossatélites, será perseguida pelos defensores desse acordo desastroso
como um gato persegue o rato, já que essa mal gerada empresa não tem chance
nenhuma de atuar no mercado internacional com esse foguete tóxico, e incapaz de
atender ao mercado onde pretende atuar (geoestacionário), devido a sua baixa
capacidade de carga útil. Fora o fato do Brasil ainda não ter um Acordo de
Salvaguardas com o EUA, o que inviabiliza economicamente a sua atuação no
mercado internacional. Portanto, qualquer carga útil que surgir no Brasil ou na
Ucrânia que não dependa desse acordo, certamente será alvo dessa empresa. Em
outras palavras, se essa postura tiver apoio político no Brasil, e certamente terá,
infelizmente será um golpe mortal em projetos como o do VLM-1.
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