CLA Completa 30 Anos Hoje

Olá leitor!

Segue abaixo uma matéria publicada hoje (01/03) no jornal “O Estado do Maranhão”, destacando que o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) completa hoje 30 anos de fundado.

Duda Falcão

Geral

CLA Completa 30 Anos Hoje

Centro de Lançamento de Alcântara foi fundado em 1º de março de 1983,
em cumprimento a decreto presidencial assinado por João Figueiredo;
20 operações foram realizadas desde a sua criação.
Extensa programação marcará aniversário

O Estado do Maranhão
01/03/2013

Foto: Douglas Júnior
Protótipo do foguete VLS diante da Nova Torre Móvel
de Integração do Centro de Lançamento de Alcântara

Foto: Biaman Prado
Técnicos do Agência Espacial Brasileira acompanham
lançamento de foguete na sala de controles do CLA

Há 30 anos era inaugurada no Maranhão a base da Força Aérea Brasileira voltada para a expansão da pesquisa e para os experimentos espaciais: o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). Construído para ser o ponto de lançamento dos foguetes de caráter científico e tecnológico, por sua localização geográfica estratégica, o Centro se transformou nas últimas três décadas na pedra fundamental do programa desenvolvido atualmente pela Agência Espacial Brasileira (AEB).

Os testes realizados em julho do ano passado da nova Torre Móvel de Integração (TMI), estrutura preparada para o envio do Veículo Lançador de Satélite (VLS), sinalizaram a retomada da programação do plano científico espacial do país. A expectativa cai sobre a avaliação de relatório sobre o Programa Espacial Brasileiro (PEB) pelo Governo Federal para a destinação de investimentos no setor.

A fundação do Centro de Lançamento de Alcântara ocorreu em cumprimento ao decreto presidencial nº 88.136, do dia 1º de março de 1983, assinado por João Figueiredo. A criação do CLA foi definida devido à impossibilidade de ampliação do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), na cidade de Natal, que sofria na época um intenso processo de expansão urbana.

Geografia - A escolha de Alcântara foi motivada por sua proximidade com a Linha do Equador (2°18´´, latitude sul), que catalisa o impulso dos lançadores, economizando combustível utilizado nos foguetes. Resultante da evolução da Missão Espacial Completa Brasileira (MECB) – dividida entre o Ministério de Ciência e Tecnologia e a Aeronáutica, o CLA foi concebido com o intuito de permitir o lançamento de um satélite de uma base nacional, levado por um foguete desenvolvido e produzido no país.

Já foram realizadas mais de 20 operações - entre atividades de testes e lançamentos de sondas, desenvolvidas com tecnologia brasileira - ao longo dos últimos 30 anos. A Operação Pioneira, que marcou o início das atividades do centro tecnológico, ocorreu de 11 a 15 de dezembro de 1989, depois de seis anos do início das atividades. Na ocasião, foram lançados 15 foguetes SBAT (Sistema Brasileiro Ar-Terra) de calibres 70 e 152.

Até o desenvolvimento do Veículo Lançador de Satélite (VLS) - ver texto correlato -, foram necessários 20 anos de pesquisa e aprofundamento. Porém um acidente técnico - poucos dias antes da missão de lançamento - marcou tragicamente a história do CLA. Nos últimos anos, a retomada do desenvolvimento do veículo espacial que coloque um satélite nacional na órbita do planeta Terra, com o impulso de parcerias internacionais, foi acelerada. Em 2010, foi lançado o foguete de médio porte brasileiro VSB-30 V07, simbolizando o reinício de uma programação de trabalhos mais ousados.

Investimentos - Nos últimos 10 anos, foram investidos para a ampliação do Centro de Lançamento de Alcântara pouco mais de R$ 582 milhões em infraestrutura e sistemas. A previsão atual da Agência Espacial Brasileira é de que sejam destinados aproximadamente R$ 176 milhões para a finalização da estruturação da base de lançamentos.

A conclusão da nova Torre Móvel de Integração – resultante da Operação Salina realizada no ano passado - reuniu técnicos operacionais do centro, que submeteram o equipamento a testes funcionais. Todas as partes da TMI foram verificadas, da abertura de portas à integração mecânica, com um protótipo de foguete VLS. Foram ainda treinados durante a missão técnicos das equipes que vão participar das campanhas de lançamento de veículos espaciais.

A ativação da TMI é o primeiro passo para a parceria entre a Agência Espacial Brasileira com a Ucrânia, no programa Alcântara Alcântara Cyclone Space (ACS), que deve lançar o foguete Cyclone-4, enquanto não é finalizada a construção do VLS II. O novo projeto da torre envolve ajustes principalmente na área de segurança.

A expectativa da AEB é tornar o CLA em um ponto de prestação de serviços por meio de consórcios internacionais. "Nossa posição é bem embaixo da órbita geoestacionária. Se você for lançar lá do Hemisfério Norte, longe do Equador, significa muito mais combustível, mais gasto. De Alcântara, você pode economizar 30% do custo do lançamento", explicou o presidente da AEB, José Raimundo Costa, em recente entrevista à imprensa.

Recentemente, foi aberto um edital para concurso do CLA, que é uma das ações para a expansão da equipe que trabalhará nos projetos futuros da base. O edital oferece 241 vagas para trabalhadores de nível técnico, médio e superior. As inscrições poderão ser feitas de 18 deste mês e até 26 de abril. A taxa custa R$ 90,00. Mais informações podem ser obtidas no site da Fundação para o Vestibular da Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho: http://vunesp.com.br.

Programação - O aniversário do Centro de Lançamento de Alcântara será lembrado com programação que inclui atividades militares e civis que vão ocorrer em três dias diferentes. A comemoração será iniciada amanhã com missa em ação de graças na Capela Nossa Senhora do Loreto (Av. dos Libaneses, Tirirical). Um concerto sinfônico será ainda realizado na noite de sábado no Teatro Arthur Azevedo (Rua do Sol, Centro).

As atividades oficiais, com solenidade de reconhecimento de personalidades - civis e militares  - que contribuíram para o trabalho científico-espacial brasileiro e para o serviço prestado pelo Centro de Lançamento de Alcântara, ocorrerão na segunda-feira (4). A cerimônia acontecerá no Pátio do Centro Técnico do CLA. Na ocasião, estarão presentes o diretor-geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, tenente-brigadeiro-do-ar Ailton dos Santos Pohlmann, e o diretor do CLA, coronel engenheiro Cesar Demétrio Santos.

Para o dia 27 de março, está programada a apresentação da Esquadrilha da Fumaça, na Avenida Litorânea, em São Luís, que deve ser acompanhada por milhares de pessoas.

Foto: Douglas Junior
Lançamento de foguete de teste
realizado no ano passado no CLA

Foto: Arquivo
Sarney, quando presidente da República,
discursa em visita ao CLA

Tragédia Entra Para a História

Uma tragédia marcou a história do Centro de Lançamento de Alcântara há quase 10 anos. No dia 22 de agosto de 2003, um incêndio durante o trabalho de técnicos na Torre Móvel de Integração, que mandaria para o espaço o Veículo Lançador de Satélite I (VLS I), causou a destruição de toda a estrutura e matou 21 técnicos e engenheiros que estavam no local.

Toda a estrutura de aço e outros materiais foi destruído pelo calor do incêndio, que se expandiu por ter atingido os propulsores do VLS I. O caso foi um abalo nos planos de desenvolvimento de uma tecnologia espacial brasileira e no sonho de lançar um foguete de grande porte para o espaço. As causas da tragédia foram investigadas pela Agência Espacial Brasileira (AEB), que apontou falhas de caráter humano, logístico e técnico.

Segundo relatório de peritos, a debilidade de comunicação entre técnicos, a deficiência de estrutura e ainda a insuficiente resistência do material que revestia o foguete foram alguns dos motivos para o acidente. Atualmente, a segurança tem sido o fator primordial do trabalho dos técnicos espaciais da AEB. A nova torre foi construída com um moderno sistema de segurança, que busca impedir falhas similares às ocorridas em 2003.

Ao longo dos últimos anos, o acidente foi tratado com muito respeito e considerado um aprendizado para o trabalho técnico da área. As famílias dos técnicos foram indenizadas pelo Governo Federal e homenagens foram feitas aos mortos.

MAIS

Durante a implantação do Centro de Lançamento de Alcântara, o projeto teve a colaboração do senador José Sarney. Quando presidente da República, ele foi o primeiro chefe de Estado a visitar a base de operações do Centro.

Abrindo o Jogo

O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB),
José Raimundo Coelho, conversou com O Estado
sobre o Centro de Lançamento de Alcântara.

O Estado - Como o Sr. avalia a participação do CLA nos planos da Agência Espacial Brasileira nos últimos anos?

José Raimundo Coelho – O CLA é parte importantíssima do Programa Espacial Brasileiro, coordenado pela Agência Espacial Brasileira (AEB). Importantes projetos do Programa Nacional de Atividades Espaciais, como o lançamento de satélites por lançadores brasileiros e também pelo foguete Cyclone-4, a partir do CLA, passam por Alcântara.

O Estado - Qual a situação do CLA hoje?

Coelho - Com 30 anos de história, o CLA encontra-se operacional para o lançamento de foguetes de pequeno e médio porte, ou seja, foguetes voltados ao treinamento das equipes e verificação do estado operacional dos meios de apoio aos lançamentos (radares, telemetria, sensores meteorológicos, comunicação, segurança etc.) e foguetes utilizados para o programa de microgravidade.

O Estado - Quais são os planos futuros da AEB para o CLA?

Coelho - Além dos planos relacionados ao lançamento de satélites por lançadores brasileiros e também pelo foguete Cyclone 4, há ações que beneficiarão tanto o CLA quanto a população local. Um dos requisitos da AEB ao contratar uma empresa para realizar obras no CLA, é que parte do corpo de funcionários da empresa contratada seja formada por habitantes da região. Dessa maneira, são gerados empregos e rendas para a região. A AEB tem projetos que beneficiarão diretamente a população alcantarense. Em janeiro de 2013, foi iniciada a construção de uma usina de resíduos sólidos na cidade. Pioneira no Maranhão, a usina reciclará o lixo gerado no CLA, no sítio do Cyclone 4 e no município, criará empregos na cidade e evitará doenças.

O Estado - E o que será feito com esse material?

Coelho - Com o material processado, poderão ser feitos tijolos para construção civil. A iniciativa reduzirá o custo do programa habitacional com a economia feita na compra e transporte do material de construção. Dentro da usina há também uma usina de etanol, com capacidade de produção de 500 litros de álcool por dia, que será utilizado pelas viaturas do CLA. Há ainda o projeto de construção de um porto em Ponta das Pedras. O novo atracadouro poderá receber cargas e pessoas. Mesmo com navio com carga no porto, haverá a possibilidade de parada de outras embarcações, como balsas e ferry-boats que geralmente fazem o transporte da cidade para a capital.

Raio-X do CLA



Fonte: Jornal O Estado do Maranhão - pág. 08 - 01/03/2013

Comentário: Bom leitor já passou da hora da mídia brasileira ter mais cuidado na formulação das matérias relacionadas com o Programa Espacial Brasileiro, principalmente quando se trata da imprensa que está localizada no quintal do CLA. Não é possível que erros grotescos continue sendo divulgados para sociedade a esta altura do campeonato. Refiro ao que relata o autor dessa matéria ao dizer: "A ativação da TMI é o primeiro passo para a parceria entre a Agência Espacial Brasileira com a Ucrânia, no programa Alcântara Cyclone Space (ACS), que deve lançar o foguete Cyclone-4, enquanto não é finalizada a construção do VLS II. O novo projeto da torre envolve ajustes principalmente na área de segurança". Ora leitor, quem acompanha o PEB e o blog BRAZILIAN SPACE sabe que a TMI não tem nada haver com o desastroso acordo com a Ucrânia, que se utilizará de um foguete chamado Cyclone-4, desenvolvido na Ucrânia, que por sua vez se utilizará de uma plataforma de lançamento ucraniana, já construída, e que em breve deve ser transportada para o sitio de lançamento da empresa em Alcântara. Isto é, se já não foi. Outra coisa, qual VLS II o autor de refere? Pelo amor de Deus, tenham mais cuidado com o que escrevem, a situação já não é boa e vocês ainda passam informações desencontradas. Ou isso foi matéria paga? Ora, quando a jovem jornalista Bruna Castelo Branco fazia essas reportagens esses erros não ocorriam. Quanto a comemoração pelos 30 anos do CLA, mesmo em minha opinião não tendo muito para se comemorar a nível de resultados, o blog "BRAZILIAN SPACE" gostaria de parabenizar a todos servidores civis e militares que nesses últimos 30 anos se esforçaram para cumprir a sua missão sendo literalmente sabotados por diversos governos subsequentes. Aliás convenientemente, o fato da falta de recursos adequados não foi apontado na matéria nem como um dos fatores que causaram o acidente de 2003, quando na realidade foi o grande responsável pelo acidente. Também gostaria neste instante de prestar uma homenagem aos familiares dos 21 heróis de Alcântara que deram suas vidas pelo país (entre eles um jovem de apenas 19 anos que estava apenas começando a vida) por culpa desses debiloides irresponsáveis e na maioria das vezes não tão nobres, energúmenos de plantão, verdadeiras ervas daninhas que infelizmente habitam os bastidores de nossa obscura capital federal, só Deus sabe por mais quanto tempo. Aproveitamos também para agradecer ao leitor maranhense Edvaldo Coqueiro pelo envio dessa matéria.

Comentários

  1. Os jornalistas não têm normalmente os conhecimentos para digitar artigos sobre o Programa Espacial, ou são comprados. De qualquer maneira sempre existe o Brazilian Space para filtrar baboseiras.

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  2. Foi o nosso grande irmão do norte(EUA)que causou esse acidente.
    Veja o porquê do acidente:

    http://www.umanovaera.com/conspiracoes/terrorismo_em_alcantara.htm

    http://super.abril.com.br/ciencia/sabotagem-tio-sam-446333.shtml

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  3. Caro Anônimo!

    Em primeiro lugar os americanos não são irmãos de ninguém, só dos interesses deles, e mesmo que tenha havido sabotagem como parece ter acontecido, esse fato só aconteceu por eles terem encontrado espaço para essa ação, e isso foi devido ao descaso como o governo brasileiro sempre tratou o PEB, demonstrado muito claramente nos irresponsáveis orçamentos do programa desde o governo Fernando Collor de Mello, tendo uma melhora a partir do governo Lula, mas só depois do ocorrido.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  4. " Fisicamente, o hormônio do crescimento é produzido pela "Hipófise", glândula pequena como um grão de feijão. Caso ocorra um mal funcionamento desse órgão o indíviduo, para de se desenvolver, sujeito ao "nanismo".
    A notícia médica dos cientístas é triste , o progresso do PEB em nosso país durante esses 30 anos, com relação aos EUA , CHINA, JAPÃO, INDÍA,e tantos outros é de extrema comoção, a descobeerta é: O Brasil sofre de "nanismo" induzido pelos "Hipóóóccrriittasfise" de............"

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  5. Estudando um pouco da história da construção dos nossos dois centros de lançamento, formei a seguinte opinião:

    O CLBI, que foi construído ainda na época da ditadura militar, foi construído todo certinho. Todas as formalidades da época cumpridas e tal.

    Este sucumbiu por conta da especulação imobiliária. A cada dia, ele é mais e mais "engolido" pela cidade de Natal. E se hoje em dia, já está limitado ao lançamento de foguetes de pequeno porte, em breve nem esse tipo de lançamento poderá ser feito por lá.

    Já o CLA, que foi construído muito depois, já numa época em que a legislação ambiental tinha mudado consideravelmente, parece ter sido um grande, um enorme equivoco. Não levou em conta as questões sociais e ambientais (ou não ao nível que deveria). E não se cercou de medidas de proteção contra interesses escusos, que se utilizam de "inocentes úteis" para tentar se dar bem.

    Como resultado, este segundo centro de lançamento está sucumbindo por questões fundiárias/antropológicas e ambientais. Na realidade, o INCRA e o IBAMA que deveriam ser órgãos que lutam pelo bem do País em suas respectivas áreas, acabam se tornando protagonistas num trabalho regular de "sabotagens" e restrições, que levaram o CLA a se tornar um centro de lançamento inviável economicamente (sem possibilidade de expansão).

    Então, no meu ponto de vista, em breve vamos ficar a mercê de dois centros de lançamento inviáveis: O CLBI, deve se tornar um centro de monitoramento e rastreamento, nada além disso; já o CLA deve poder ser utilizado para lançamento de foguetes um pouco maiores. Se o desastroso projeto da ACS não se concretizar (o que é até possível, mesmo com o apoio desse "governo" é provável que eles consigam destruir até mesmo esse projeto que eles apoiam) então de lá poderão partir alguns foguetes de sondagem de maior porte, o VLM e o VLS, se este último um dia chegar a voar novamente...

    O fato é que: se o Brasil quiser ter um centro de lançamento viável em TODOS os aspectos, já deve ir pensando em uma outra alternativa.

    Eu sou particularmente favorável a uma plataforma naval de lançamento, pois ela correria menos riscos de incomodar ou despertar a cobiça de quem quer que seja, em termos de área, e poderia ser posicionada EXATAMENTE SOBRE a linha do equador.

    Se desejarem um outro centro de lançamento terrestre, mantendo a característica de competitividade da proximidade com a linha do equador, o Pará e o Amapá, são os candidatos óbvios. No Pará, acredito que iriam enfrentar problemas de interesses escusos tão graves ou piores que os enfrentados em Alcântara, pois a área mais propícia, (Norte da ilha de Marajó), já possui uma população considerável e lutas fundiárias históricas.

    Isso nos leva à última possibilidade, o Amapá. Lá existe uma ilha com todas as características para atender a esse tipo de necessidade. Só espero que desta vez, se eles resolverem fazer um outro centro de lançamento em terra, façam TODOS os estudos fundiários, antropológicos e ambientais (leia-se INCRA e IBAMA e outros órgão do gênero), e obtenham as autorizações necessárias ANTES de enterrar mais do nosso dinheiro de impostos em mais um centro de lançamento que: ou não vai lançar nada, ou vai ficar tão limitado que se torne inviável economicamente.

    É isso.

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  6. E Alcântara segue como terceiro município do Brasil que mais depende do bolsa-família, recebido por quase 90% da população. Engraçado que fala-se tanto no benefício social, econômico e em educação que o CLA leva para Alcântara, mas parece que as melhorias se perderam pelo caminho...

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