O PEB Não Tem Jeito - Veja o Orçamento de 2013 da AEB
Olá leitor!
O Orçamento Financeiro do Exercício de 2013 elaborado
pelos energúmenos do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) do Governo DILMA ROUSSEFF, e creio eu
já enviado ao Congresso, prevê a partir da página 91 do documento o orçamento
da Agência Espacial Brasileira (AEB) para o exercício de 2013. Transcrevo abaixo
para o leitor a parte do orçamento que está relacionada com as atividades do
programa, demonstrando uma vez mais que o governo DILMA ROUSSEFF não tem
interesse no Programa Espacial Brasileiro e que os nossos esforços não passam de
perda de tempo. Assim sendo, para mim chega, essa foi a gota d'água e informo aos leitores que o blog “BRAZILIAN
SPACE” encerrará suas atividades no dia 30/06/2013 unicamente em respeito aos
nossos leitores, pois se não fosse por isso, encerraria tudo imediatamente após
mais essa afronta desse governo desastroso.
Duda Falcão
OBS: Para os
leitores que estiverem interessados em ver esse documento na íntegra, clique aqui.
2056 Política
Espacial - R$ 274.467.323
Atividades 188.767.868
Desenvolvimento, Manutenção e Atualização da
Infraestrutura Espacial – R$ 34.162.192
* Desenvolvimento, Manutenção e Atualização da Infraestrutura Espacial - Nacional
(Seq: 1179) – R$ 34.162.192
Desenvolvimento e Lançamento de Foguetes
Suborbitais e de Veículos Lançadores de Satélites – R$ 28.253.078
* Desenvolvimento e Lançamento de Foguetes Suborbitais e de Veículos Lançadores
de Satélites - Nacional (Seq: 1180) – R$ 28.253.078
Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologias
para o Setor Espacial – R$ 38.647.000
* Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologias para o Setor Espacial - Nacional
- R$ 38.647.000
Desenvolvimento e Lançamento de Satélites –
R$ 87.705.598
* Desenvolvimento e Lançamento de Satélites - Nacional (Seq: 1182) – R$ 87.705.598
Implantação do Complexo Espacial de Alcântara
– R$ 85.699.455
* Implantação do Complexo Espacial de Alcântara - CEA - No Município de
Alcântara - MA (Seq: 1183) – R$ 85.699.455
Fonte: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG)
Duda,
ResponderExcluirMais uma vez eu insisto. Não adianta esperar que esse "governo" mude de atitude por alguma "epidemia de sanidade". Isso não vai acontecer, por um motivo muito simples, eles são políticos...
A realização dessa verdade, devia nos motivar a todos a buscar alternativas de reverter esse situação por pressão legítima de alguma forma.
Concordo que as minhas propostas são meio radicais, e algumas sem muitas chances de ser executadas, porém visam instigar a discussão e quem sabe o surgimento de novas propostas.
Sobre o blog, eu acho um desperdício do intenso trabalho dos anos passados feito até aqui. Espero sinceramente que mude de ideia dobre o encerramento das atividades, porém, não vou mais me manifestar sobre isso, em respeito a sua opinião, pois cada um sabe "onde aperta o calo".
Ainda sobre o assunto orçamento, os profissionais da área é que deveriam pensar em "encerrar suas atividades", pois com um orçamento ridículo desses, realmente quem vai querer dizer em público: "eu sou um técnico, engenheiro ou cientista trabalhando no PEB", pois todos sabemos que com um orçamento desses, nenhum satélite, lançador ou qualquer outro artefato espacial que se preze, vai ser desenvolvido.
Enquanto isso, a Sra. PresidentA, cantarola "ôoo o Mineirão voltou", depois de lá enterrar quase R$ 800 MILHÕES de reais (isso segundo o que sabemos, provavelmente até mais).
Se o pessoal que trabalha na área não se manifesta de forma mais dura sobre isso, a nós só compete continuar denunciando, e esperar que em algum momento alguém se sensibilize e tome uma atitude.
Att.
Caro Duda,
ResponderExcluirse formos pensar em valor absoluto para um programa espacial de verdade esse dinheiro é troco de pinga. Mas pensando em Brasil e no estágio que estamos se conseguirmos gastar esse dinheiro de maneira adequada já é um grande feito.
Olhe por exemplo a Coréia do Sul, que planeja lançar seu foguete nesse mês de janeiro de 2013. Eles possuem um orçamento de 280 milhões de dólares e irão lançar um foguete!
Falta é seriedade dos nossos governantes e também dos nossos pesquisadores que por diversos motivos já estão desanimados.
Mas eu ainda acredito que um sucesso do programa espacial brasileiro isso irá mudar.
A comunidade espacial brasileira se resume a essa frase : "Somos poucos, fracos , pobres, oprimidos e acima de tudo desunidos"!
As promessas de investimento em tecnologia na área espacial foram totalmente infundadas. Essa presidente ainda tem a cara de pau de dizer que investiu no futuro do país, com o VLS... dá raiva mesmo.
ResponderExcluirMas Duda, não existe revolta sem conhecimento. Já entrou um ladrão no governo, e agora desaceleraram o investimento no PEB (e com certeza os vários fracassos dessa mulher se extendem por mais áreas). Vai ter um dia que essa corja não vai suportar a pressão política advinda da sua própria incompetencia. É melhor continuar informando o povo e fazer algo em prol da mudança, do que diminuir a vóz da intolerância.
E depois se admira que o país só cresça 1%. Isso tem que mudar, e creio que vai ter um dia que o povo não vai aguentar.
Sobre a ACS:
ResponderExcluirhttp://oglobo.globo.com/pais/projeto-de-meio-bilhao-de-reais-para-lancamento-comercial-de-satelites-esta-em-xeque-7210946
Infelizmente, o site da agência espacial da Coreia do Sul, não tem versão em inglês, mas só para ressaltar um ponto consegui ir navegando usando o tradutor do browser e descobri (na realidade, eu já sabia, que ia encontrar isso).
ResponderExcluir"Porque o deles funciona e o nosso não?"
É MUITO, MUITO, SIMPLES.
O “modestíssimo” programa espacial Sul coreano, com um orçamento tão limitado quanto o nosso, só tem UM objetivo no momento: criar um satélite de 100 kg totalmente nacional e colocá-lo em órbita, usando um lançador também totalmente nacional, movido a combustível líquido, claro com a ajuda inestimável dos russos.
Além disso, a agencia deles, cuida também da parte aeronáutica, onde também com a ajuda dos russos, eles desenvolvem aviões com um certo grau de sofisticação (turbo hélices de decolagem vertical), e helicópteros, tudo com os respectivos motores, ou seja, a solução completa.
Como eu vivo dizendo, é bem simples, é só querer fazer direito.
Att.
A culpa não é só do governo , o povo é pacífico demais pra querer uma mudança de verdade . só vão mudar quando doer no bolso deles.
ResponderExcluirEnfim duda creio eu que o seu blog é um dos poucos lugares que falam sobre o programa espacial brasileiro e sinceramente creio eu que não exista um blog tão vasto e com tantas informações, seria uma pena se fosse fechado.
Esse ''culto a malandragem '' brasileiro tem que acabar , não quero que meus filhos vivam num lugar onde coisas duvidosas e roubalheiras acontecem o tempo todo ,eu devia era ir embora antes que ''a casa caia'' nas nossas cabeças
Estou aqui com uma teoria meio conspiratória... será que eles não diminuiram o orçamento do PEB propositalmente para dar prioriedade ao programa do ACS (por causa de todos os problemas legais e de salva-guarda tecnológica).
ResponderExcluirParece-me que não existe interesse do governo do próprio Brasil construir seus veículos lançadores fazendo concorrência imediata com o Cyclone-4, ao qual têm de dar viabilidade. Não afirmo que seja assim, mas também não duvido.
Pela prioriedade (nos recursos e no avanço) que deram ao ACS parece que não vão querer dar o braço a torcer, e se precisar de atrasar tudo para destacar esse projeto-desastre as circunstacias me dão a parecer que fariam isso se fosse preciso.
Só lembrando,
ExcluirSegundo o que foi divulgado, como os "representantes dos Quilombolas" expulsaram a ACS da área pretendida, ela foi se acomodar dentro da área que sobrou para a Aeronáutica, e para isso paga, ou deveria estar pagando, um bom aluguel, que poderia estar sendo usado em projetos genuinamente nacionais.
Sera esse mais um daqueles "mistérios", onde está sendo aplicada a verba originada por este aluguel?
Quem responde?