Segundo Carta Capital Brasil Já Negocia Acordo com os EUA
Olá leitor!
Segue abaixo uma interessante
nota publicada hoje (03/11) pelo jornalista “Maurício Dias” na coluna de política
do site da revista “Carta Capital”
destacando que Brasil e Estados Unidos voltaram a mesa de negociações visando a
assinatura de um novo Acordo de Salvaguardas Tecnológicas para o uso da Base de
Alcântara.
Duda Falcão
Política
Acordo Improvável
Maurício Dias
03/11/2012 - 08:19
Foto: Divulgação
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Alcântara. Aqui americano não entra.
Salvo melhor juízo.
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Base Brasileira I
Depois de longo
armistício que sucedeu ao conflito político travado em torno dos termos da
proposta do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas, Brasil e Estados Unidos
voltaram à mesa de negociações.
Assinado em 2000,
no governo FHC, o acordo dava aos EUA o direito de usar a base espacial de
Alcântara (MA) como se fosse território norte-americano encravado em terras
brasileiras. Uma área, por sinal, na entrada da Amazônia. Ficariam proibidos o
acesso e a circulação de brasileiros na Base.
Base Brasileira II
Essa e outras
condições foram barradas no governo Lula após articulação entre os ministérios da Defesa (Valdir Pires), do Itamaraty (Celso Amorim) e da Ciência e Tecnologia
(Roberto Amaral), e o apoio do Congresso.
Círculos oficiais
garantem: nada será aceito se for lesivo aos interesses do Brasil. É o que
veremos.
Fonte: Site da Revista Carta Capital - 03/11/2012
Comentário: Se realmente essa notícia tiver fundamento
leitor, e se o acordo for bem elaborado, poderá trazer grandes benefícios ao
Brasil. Vale dizer que essa foi uma das sugestões apresentadas pelo blog e seus
colaboradores na “Petição Pública da ACS” que continua contando com a assinatura e
divulgação do documento por parte de vocês. Lembrando que o acesso ao mesmo pode
ser feito através do no link que encontra-se na coluna da esquerda no blog.
Aproveitanto...
ResponderExcluirJá que não tivemos tempo de discutir essa parte quando da elaboração da petição, vai agora.
Se a intenção na época era ceder parte do território nacional para uso como sendo território Americano, isso é um completo absurdo, e não devia mesmo ir adiante.
O que entendo como salvaguarda justa nesse caso, é: a carga útil chegar aqui lacrada, e só ser aberta e manipulada por funcionários da(s) empresa(s) ou agência(s) proprietária(s) do satélite. Sem fotos sem nada.
A segurança de acesso, já está garantida, pois hoje em dia é área militar, então quanto a isso, acho que não há problema.
Agora, o que pode vir a ser lesivo aos interesses do País nesse caso?
Outra questão: supondo que esse projeto da ACS vá adiante, quem efetivamente vai fazer a integração das cargas úteis com o foguete? Não seriam técnicos Ucrânianos? Então, eles vão precisar ter algum nível de contato com as cargas úteis.
E então?
Calma Marcos!
ResponderExcluirO Acordo de Salvaguardas envolve todos esses interesses. Por isso que tem de ser bem elaborado e não como o anterior que era uma piada.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Oi Duda,
ResponderExcluirEstive lendo o texto do Primeiro Acordo de Salvaguardas, e sinceramente, não vi nada de mais nele.
Todo o tempo ele fala em áreas delimitadas e específicas, e a grosso modo, estabelece que: quando houver o lançamento de cargas úteis e/ou veículos lançadores de origem Norte Americana, eles querem poder estabelecer um controle de acesso sobre aquela área específica onde vão ficar armazenados esses artefatos, usando funcionários americanos, o que é muito lógico.
Não vejo muito como fugir disso. A diferença agora, ainda supondo que o projeto da ACS vá adiante, seria que não haveria veículos lançadores americanos envolvidos, apenas carga útil, e aí vem o complicador na questão da integração, pois num primeiro momento quem poderia integrar as cargas úteis ao foguete, vindas de onde que que seja, seriam os técnicos Ucrânianos,
Abs.
Olá Marcos!
ExcluirAs coisas não são simples assim. Mo caso anterior havia exageros e a prova disso é que varias cargas úteis de origem americanas o que contem partes de origem americanas são lançadas mundo afora e nem por isso tem essa exigências todas. O caso anterior foi o simples caso do "SCC" (se colar colou) até porque o governo do Fernando Henrique Cardoso não tava nem ai para o PEB. Felizmente o acordo não passou no congresso.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Esperemos esse acordo saia. Acho dificil eles mudarem a formula do combustível, mas ainda tenho esperanças que ampliem as relações entre instituições académicas e entre os orgão de pesquisas na area de foguetes nos dois países, como proposto na petição. Acho que eles mesmos viram que sem essa salvaguarda eles estariam perdidos, e teriam que explicar muito bem as motivações de tanto dinheiro ir para o Cyclone-4 em vez de ir para o PEB.
ResponderExcluirOlá Israel!
ResponderExcluirO acordo tem de sair, se não sair é melhor esquecer essa história de lançamento comerciais e se concentrar em lançar nossos satélites locais e zé fini. Pelo menos até o momento em que pudermos atuar como os chineses, que vendem as cargas úteis e o serviço de lançamento num pacote só. Eles podem fazer isso, já que dominam o ciclo completo, já nós, ainda não. Assim sendo, sem acordo, nada feito.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Duda, você ouvir falar daquele ataque hacker feito de universidades da China contra os EUA? Os americanos fizeram bobeira para cima dos chineses, e estes logo se prontificaram a hackear todos os arquivos ultra-secretos dos EUA. A iniciativa não partiu do governo, mas eles pegaram MUITA informação dos americanos. Segundo uma analista americana conseguiram até aceder a todos os projéteis de misseis atómicos de lá. Acredito que muito do que "aprenderam" se deveu também a esse ataque. Eles instalaram um género de "trojan horse" que furava os sistemas e inibia os americanos de destruir-lo por um bom tempo. Logo depois (penso que através mesmo desse trojan) conseguiram todas essas informações.
ExcluirOlá Israel!
ResponderExcluirPois é amigo, a briga dos chineses e americanos está deflagada e é a bola da vez, já que a China é a segunda economia do mundo querendo ser a primeira e os americanos são a primeira querendo continuar sendo. Faz parte desse jogo situações dessa natureza acontecerem e diversas outras devem estar ocorrendo por debaixo do pano, mas que não chega a mídia, inclusive envolvendo mortes de agentes.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
isso é para tirar o foco no desenvolvimento dos nossos foguetes e criarem dependência.
ResponderExcluirCoisa de brasileiro pateta?
gostaria de duda me informar quais pontos seria bom para o brasil?
quais?
Aff o povo brasileiro burro heim!!, com a tal ditadura o povo acha que militares são monstros e nao dão nem credibilidade para quem alerta!!
Excluirestados Unidos quer e vai manter, até onde puder o PODER encima do Brasil!! Dito que teve sim sabotagem em Alcântara!! Pra eles é primordial que nao devemos crescer, nem em EDUCAÇÃO, nem em TECNOLOGIA, e PRINCIPALMENTE Em DEFESA. Sou parte da familia de ELISEU DE MORAES VIERA , e tenho a absoluta certeza que foi sabotagem!!
Olá Anônimo!
ResponderExcluirUma coisa não tem nada a ver com a outra. O acordo só possibilitará o Brasil através de seus foguetes ou de foguetes de terceiros (como no caso da Cyclone-4, ou mesmo de algum foguete americano se for o caso) lançar de Alcântara cargas úteis (satélites, sondas, plataformas espacias) que tenham origem americana ou partes de origem americana. Sem o acordo não é possível atuar comercialmente nesse mercado por que mais de 75% das cargas úteis lançadas hoje no mundo tem origem americana ou partes, equipamentos, ou subsistemas de origem americana. Assim sendo, sem o acordo essas cargas uteis não poderiam ser lançadas de Alcântara, pois os americanos brecariam as negociações juntos aos clientes. É só isso. Entretanto é preciso cuidado na hora da elaboração do acordo.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
É neguin, esses gringos são mafiosos pá car*i. Os maluco detonaram nosso programa espacial, até aonde não podia mais, e está nos vencendo pelo cansaço. Eles sabem que não temos compromisso com o desenvolvimento de tecnologias avançadas e se aproveitam disso. Com os poucos recursos que temos, fica difícil desenvolver algo, daí eles barram qualquer tipo de parceria ou utilização de tecnologia que seja de propriedade deles. Além de comprar a preço de banana qualquer empresa brasileira de tecnologia que se desvolva.
ResponderExcluirDepois da maioria dos países da America do sul dar um chute na bunda deles e expulsarem quase todas suas bases militares daqui, eles vem com essa estoria. Ah, claro! Esquecemos do processo de paz na Colômbia, onde uma de suas ultimas bases pode ir pro beleleu pelo simples fato do motivo de elas estarem lá, acabar. Tem que arrumar outra o mais breve possível, daí vem com essa conversinha de base de lançamento.
C vê o que fizeram com os turistas brasileiros?
Antes quando os Ianques estavam no auge e agente era um bando de fantoche miseráveis sem voz e sem vez, onde muitos brasileiros queriam desesperadamente atravessar a fronteira e ganhar a vida lá nas gringa, até ministro tinha que tirar os sapatos nos aeroportos, agora que eles tão cheio das dividas e problemas econômicos e agente tava vindo de bons resultados nessa área, gastando mundos e fundos nas viagens, eles não perdem um minuto sequer e abrem as portas, e consulados em outras regiões do brasil, e querem facilitar as coisas e tal, até utilizando empresa de forma indevida para entrega de passaporte de forma mais rapida e agora falam da liberação de vistos.... Eles sabem como usar nossas fragilidades e nossas fortalezas da melhor forma que lhes melhor convém e este é um pequeno exemplo.
Os caras são muito fodas, eles pensam rápido e muito a frente. Quero ver se agente vai conseguir entender como é a forma de pensar deles. Se vamos abrir as pernas pra quem até outro dia estava sabotando agente, se vamos fingir que eles são inocentes e não tem nenhum tipo de segundas intenções ou vamos acordar pra vida e mandar esses caras pro 5º dos infern*s
Mas no fim talvez agente arrume uma desculpa esfarrapada qualquer do tipo "se não podemos vence-los, unamo-nos a eles."
!PAREM O CONTINGENCIAMENTO DE RECURSOS PARA O PEB! e o resto é resto. Não aos Americanos em nossas bases de lançamento. (como se eles não tivessem centenas de agentes da cia espionando nosso país bobinho, mas pelo menos garantimos algum tipo de soberania, nem que seja soberania de aparencias). Só pra não achar que tô pesando muito na dos Ianques, fora os Ucanianos também se não repassarem nenhuma tecnologia e mudarem o tal do combustivel.
Podíamos ter uma União dos Programas Espaciais Sul-Americanos, contraponto os interesses dos Ianques, só pra eles ficarem nervosinhos, e perceberem que aqui não mandam mais não,ou pelo menos, mandam bem menos do que antes. Pena que é apenas um desejo inocente. No fim vamos continuar sofrendo pra construir o nosso programa espacial cheio de contingenciamentos ou nos aliando de forma indevida a países que só querem se aproveitar.