CLBI Rastreia Operação do ARIANE VA210

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada dia (12/11) no site do “Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI)” destacando que o centro conduziu pelos meios técnicos a “Operação Ariane VA210”, a mesma que lançou no espaço o satélite STAR ONE C3 da EMBRATEL.

Duda Falcão

Rastreio do ARIANE VA210 –
O CLBI Trabalhando em Prol das
Telecomunicações Brasileiras

12/11/2012

A operação Ariane VA210 foi conduzida com alegria pelos meios técnicos do CLBI porque um dos satélites passageiros do veículo AR5 destinava-se à utilização brasileira.

Após o adiamento de um dia, devido às fortes chuvas na Guiana Francesa, o veículo decolou às 19:05 HBV do sábado, 10 de novembro de 2012.

No andar superior da carga útil do foguete foi colocado o satélite Eutelsat 21B. Este satélite oferecerá serviços de telecomunicações e de rede de dados para as empresas e instituições governamentais da Europa, Oriente Médio, norte da África e Ásia Central, durante sua vida útil de mais de 15 anos.

O STAR ONE C3 representa o nono satélite que o Brasil confia o seu lançamento à Arianespace: 6 Brasilsat e 3 STAR ONE. Este satélite fornecerá serviços de televisão aberta, telefonia e comunicações interurbanas para o Brasil e região Andina, por 16 anos.

A trajetória descrita na viagem dos dois satélites foi monitorada por dois computadores de bordo à partir da separação dos motores a propelente sólido, para minimizar o consumo de combustível líquido dos motores principal e superior. No momento da ejeção do primeiro satélite, o lançador atingiu uma velocidade de mais de 9300 m/s, numa altitude superior a 650 Km.

Em terra, uma cadeia operacional formada por 5 estações de rastreamento fez o monitoramento da trajetória e dos eventos internos do veículo. A cadeia de rastreamento equatorial é formada pelas estações de Galliot (Guiana Francesa), Natal (Brasil), Ascension (ilha inglesa no Atlântico Sul), Libreville (Gabão) e Malindi (Quênia).

No final do rastreamento a estação de Natal comemorou mais uma vez o “defeito zero”! Desta vez com muita alegria, por ser uma operação especialmente dedicada às telecomunicações do nosso próprio país. Ao CLBI resta o mérito de mais uma participação impecável nos eventos da cooperação internacional com a União Europeia.



Fonte: Site do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI)

Comentários

  1. Noticia interessante , câmera para CBERS-4 foi enviada para China Hoje .

    http://www.aereo.jor.br/2012/11/12/espaco-opto-envia-a-china-camera-do-satelite-cbers-4/

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  2. Puxa, fiquei empolgado agora...

    "defeito zero !"

    #tenso

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  3. Olá Marcos!

    Calma amigo, o que a nota quis dizer com "Defeito Zero" foi que a "Operação de Rastreamento" realizada pelo CLBI foi um sucesso. Em outras palavras, o serviço de rastreamento contratado pela Arianespace junto ao CLBI foi bem sucedido, o que vem exemplificar uma vez mais a qualidade desse tipo de serviço que é prestado pelo CLBI a várias agências espaciais e empresas no mundo.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  4. Oi Duda,

    Esse é mais um dos meus grandes defeitos... O sarcasmo.

    Eu entendi o significado, só que estamos naquela situação de ter que vender "serviço de rastreamento de alta qualidade" dos lançamentos de uma base com a qual deveriamos estar competindo (e ganhando) a essa altura.

    Bom, melhor que nada.

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  5. Olá Marcos!

    Nesse ponto você tem razão e sou um dos críticos quanto ao desperdício que a não utilização desses centros para atender as necessidades das comunidades científicas portuguesas e latino americanas, por exemplo. E isso acontece em minhão opinião por falta de atitude da AEB ou por esta sendo impedida pelo governo. Das duas uma, já que é um tremendo de um absurdo.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  6. É aquela velha discussão...

    Vamos apenas num estudo (absurdo) de caso, supor que a Aeronáutica pudesse arrendar o CLBI para um administrador privado, do mesmo jeito que estão fazendo com o Maracanã por exemplo, pelo qual nós contribuintes pagamos (e muito). Não tendo mais que seguir "ordens de cima", a sua direção só precisaria se preocupar em torna-lo um empreendimento rentável.

    Sendo assim, os lançamentos passariam a ser fonte de renda e não apenas investimento científico. Países como Argentina, Chile, Portugal e outros, Mundo a fora, seriam clientes potenciais de um Centro de Lançamento em posição geográfica privilegiada.

    Mas, como isso é impossível, os nossos centros de lançamento vão continuar encarando lançamentos como "campanhas", e não como uma possibilidade comercial.

    É isso.

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  7. Olá Marcos!

    O uso do CLBI e do CLA por outras agências espacias ou empresas não está vetado, o DLR usa através do acordo com o IAE e a Argentina também já utilizou uma vez num acordo que se concretizou em 2007 através da "Operação Angicos". Não existe nenhum empecilho jurídico ou legal que impeça a sua utilização. O que existe é falta de atitude por parte da AEB que tem a logística e a obrigação de fazer esse trabalho. Para isso que serve um departamento da agência que cuida de parcerias internacionais. Não seria necessário nenhum arredamento para empresa nenhuma. Veja o caso do serviço prestado a Arianespace no monitoramento dos lançamentos dos foguetes ARIANE. Muito provavelmente esse acordo saiu por iniciativa da empresa e não da AEB. Ai é que está a minha revolta. Falta atitude.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  8. Concordo totalmente!

    Ocorre que: ao que tudo indica, se ficarem esperando a AEB cuidar do assunto, vamos todos virar caveirinhas (igual a propaganda da cerveja), e como os Centros estão ligados a uma instituição cujos objetivos NÃO são comerciais, fica esse marasmo. Um não faz, o outro não pode fazer.

    E assim os equipamentos vão acabar se deteriorando e o pessoal desmotivado. Sorte que inventarem esses Fogtrein.

    Abs.

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  9. Olá Marcos!

    Veja no vídeo da "Operação Tangará 1" que alguns profissionais da FAB já estão fazendo isso através da mídia, deixando claro o interesse do COMAER na utilização dos centros, pelo menos no ambito do "Programa FOGTREIN". Quem sabe assim esse pessoal da AEB acabe se mexendo.

    Abs

    Duda Falcão
    (Brazilian Space)

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