AEL Sistemas - Nota Oficial

Olá leitor!

Segue abaixo a Nota Oficial da empresa AEL Sistemas S.A sobre a matéria “Sob as Asas do Pais” da Revista ISTOÉ que foi postada ontem (06/11) no site “www.defesanet.com.br“.

Duda Falcão

DEFESA

AEL Sistemas - Nota Oficial

Nota Oficial da AEL Sistemas S/A referente ao Artigo “Sob as Asas dos Pais”
publicado na Edição 2243 de 01-nov-2012 da Revista IstoÉ

DefesaNet
06 de novembro, 2012 - 18:42 ( Brasília )

A AEL Sistemas S.A. (“AEL”) é uma empresa brasileira de alta tecnologia  situada em Porto Alegre (RS), com atuação nas áreas de projeto, engenharia, fabricação e suporte logístico de uma vasta gama de soluções  tecnológicas para defesa, espaço e segurança. É uma empresa líder,  no que se refere ao desenvolvimento e produção de hardware e software embarcados.

Dentre os seus cerca de 300 funcionários,  a AEL emprega, em projeto e desenvolvimento,  mais de 100 engenheiros e técnicos altamente especializados e está fazendo substanciais investimentos, com a finalidade de desenvolver e incrementar ainda mais as suas capacidades em tecnologias de ponta.

A Empresa foi fundada em 1980 com o nome de Aeroeletrônica – Indústria de Componentes Aviônicos Ltda e desde aquela data tem sido fornecedora de eletrônica embarcada para as Forças Armadas, de forma direta ou indireta através de fabricantes de aeronaves. Dentre os Projetos nos quais a AEL tem participação, destacam-se os fornecimentos de avionicos e modernizações das aeronaves F-5M, AM-X, AL-X Super Tucano e C-95 Bandeirante da FAB, A-4 da Marinha e Esquilo do Exército, entre outros. O fornecimento de Sistemas de Aeronaves Não Tripuladas para a FAB e Torretas  Não Tripuladas para o novo Blindado Guarani do Exército brasileiro são os mais recentes programas da empresa. A lista de clientes da AEL inclui a Embraer, a Helibrás, o INPE, entre outros.

Na área de sistemas e produtos para aplicações espaciais, a AEL participa em diversos programas do INPE para aplicação em satélites, tais como, unidades do Subsistema de Suprimento de Energia, Computadores de Bordo e unidades de Telemetria e Telecomando.

Desde 2001 a AEL tem sido um  “centro de excelência” em tecnologia de defesa.

Na área de desenvolvimento tecnológico, destacamos a participação de engenheiros e programadores da empresa, no desenvolvimento de novos e sofisticados produtos e sistemas, nas instalações da Elbit Systems Ltd., em Israel, exercitando efetiva transferência de tecnologia. Ao retornarem ao Brasil, compõem, com os demais especialistas da empresa, o grupo de elite da eletrônica embarcada brasileira na AEL.

Mesmo dominando tecnologias de ponta, a AEL, por  vezes, não logra sucesso nas suas participações em concorrências lançadas pelas Forças Armadas e outros clientes, no Brasil e no exterior. O histórico da AEL, a esse respeito, é muito similar ao de tantas outras indústrias brasileiras.

A AEL prima pela ética na prática de todos os seus negócios. O seu código de ética está publicado no site da empresa, aplicando-se também ao processo de seleção do seu pessoal.

Uma das políticas de recrutamento praticadas pela AEL é o encorajamento dos seus funcionários a recomendar potenciais candidatos a serem selecionados para futuras contratações. Dessa forma  o nível de confiança do processo de seleção de novos candidatos é aumentado, e os atuais colaboradores valorizados. Importante ressaltar que qualquer cidadão pode se candidatar a vagas da empresa, encaminhando o seu currículo, por qualquer meio, inclusive através do site da empresa.

Cerca de duas semanas antes da publicação da matéria da revista IstoÉ criticando a AEL, seu autor telefonou, durante a manhã, questionando nomes, salários e critérios de seleção da empresa e dando prazo para resposta até o meio-dia.

No dia seguinte nossa assessoria de imprensa encaminhou a seguinte resposta:

“A AEL Sistemas é uma empresa ética que opera estritamente de acordo com a legislação brasileira e normas da indústria. Seus funcionários e os membros do seu Conselho são selecionados com base no seu profissionalismo, sua contribuição para a sociedade e para a Indústria de Defesa do Brasil. Temos orgulho de participar em projetos que demandam tecnologia de ponta e que geram reconhecimento internacional.”

A despeito disso, o jornalista preferiu nada mencionar,  e mais do que isso, disse que a empresa não havia se manifestado sobre o assunto.

A maneira como o autor daquele artigo colocou as suas idéias, induz os menos avisados a acreditarem em irregularidades que absolutamente não existem.



Comentário: Interessante o conceito de empresa nacional empregado pela direção da AEL, mas nada de se estranhar tendo esses país o governo que nos representa. Uma vergonha!

Comentários

  1. E mais "interessante" ainda, a política de contratação da mesma. Em TODAS as empresas que trabalhei até hoje, nacionais e multinacionais era terminantemente PROIBIDA a contratação de parentes diretos, tanto que nas fichas de solicitação consta a pergunta "possui parente próximo já contratado por essa empresa?".

    Mas nem é esse o caso, pelo que a reportagem constata e ressalta, foram contratados filhos de representantes importantes das instituições servidas por esta empresa, e pior, sem nenhuma experiência na área. Ou seja, qual a justificativa dessas contratações? Ha tá foi pura coincidência. Tá bom.

    Tentar justificar o injustificável só piora as coisas. Me faz lembrar aquelas em que o político foi filmado guardando o dinheiro na cueca, mas quando perguntado a respeito diz: "eu? eu nunca fiz isso. E tudo certo...

    Parei.

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  2. Seria Interessante se o Governo tive "Gold Share" AEL Sistemas S.A., como já possui da Embraer, da Avibras , e da empresa formada entre a Odebrecht e a Francesa DCNS construir submarinos, acho que não é o ideal mas seria uma ferramenta importante para controle do uso das tecnologias desenvolvidas pela AEL no Brasil.

    Abraços

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  3. Quando chamaram a AEL de "empresa brasileira" já vi qual era conteúdo do texto. Põem engenheiros brasileiros e pronto, é brasileira...

    A EMBRAER nos EUA não se torna uma empresa americana, e nem em Portugal portuguesa. Mas por aqui parece que é onda de empresas estrangeiras se designarem de brasileiras (até as empresas automobilisticas referem seus carros como "brasileiros").

    Não conseguiram se justificar. Como o Marcos Ricardo falou, em empresas sérias existe essa separação para não misturar relações familiares com negócios (a menos que seja um negócio de famíliar). Até em alguns cargos públicos, como procurador da república, juiz, embargador, etc, é extritamente proibido colocar parentes sobre a mesma alçada laboral (chamam de 'favorecimento'). O Sarney se lascou por causa disso, e só não foi deposto porque os colegas seguraram. Realmente estão mesmo tentando explicar o inexplicavel.

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