Ação Integ. de Gov. Gar. R$ 15 Bi para Estímulo à Inovação

Olá leitor!

Segue abaixo uma notícia postada ontem (07/11) no site da “Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP)” destacando que segundo o que disse o ministro Marcos Antônio Raupp, durante a realização do seminário “Inovação e Desenvolvimento Econômico”, haverá até 2014 cerca de R$ 15 bilhões para a aplicação nas áreas de crédito, subvenção e fomento em diversos setores, inclusive o aeroespacial.

Duda Falcão

Ação Integrada de Governo Garante
R$ 15 Bi para Estímulo à Inovação

07/11/2012

Foto: Beto Garavello
Glauco Arbix na abertura do Seminário
“Inovação e Desenvolvimento Econômico”

O seminário “Inovação e Desenvolvimento Econômico” foi marcado por elogios do setor empresarial à atual ampla oferta de oportunidades de financiamento estatal para companhias inovadoras brasileiras. Durante o evento, produzido pelo jornal Valor Econômico e patrocinado pela FINEP, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, anunciou que até 2014 haverá cerca de R$ 15 bilhões para a aplicação nas áreas de crédito, subvenção e fomento. “A FINEP e o MCTI estão capitaneando recursos de diferentes fontes para companhias inovadoras”, explicou.

Parte deste montante – um reforço de R$ 3 bilhões no orçamento de crédito da FINEP –, já foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional. O presidente da FINEP, Glauco Arbix, afirmou que o governo está trabalhando na elaboração de programas coletivos de estímulo à inovação em diferentes setores da economia brasileira. “Não faltarão recursos para quem inova”, disse Arbix na abertura do seminário do Valor Econômico.

A ação envolve FINEP, BNDES, os ministérios a que estão submetidos (MCTI e MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, respectivamente), dentre outras instituições. “Não somos mais meramente setoriais. O MCTI hoje atua transversalmente, já que a inovação abarca uma gama elevada de setores da economia”, destacou Raupp. O ministro citou algumas áreas que serão contempladas com programas, como saúde, aeroespacial, tecnologia da informação (TIC) e telecomunicações.

Uma ação nestes moldes já acontece no Programa Inova Petro, que envolve recursos da FINEP e do BNDES e conta com apoio técnico da Petrobras. Ele vai despejar R$ 3 bilhões na cadeia de fornecedores do setor de óleo e gás, e o edital já está aberto desde agosto. As chamadas para novos temas ainda estão sendo elaboradas.

Raupp e Arbix destacaram ainda que a retomada do crescimento do FNDCT para 2013 está garantida. O ministro apresentou uma previsão de que para 2013 o fundo deve ter disponível cerca de R$ 4,5 bilhões para Ciência, Tecnologia e Inovação. “É importante que não haja descontinuidade de recursos”, frisou. O valor se soma aos R$ 15 bilhões provenientes de diferentes fontes anunciados por ele.

Ainda na terça-feira (06/11), durante palestra no seminário “Atração de Centros de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)” para o Brasil, na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, também citou a ação integrada do governo para financiamento à inovação.

“Estamos trabalhando a pedido do MCTI e da Casa Civil em uma agenda para organizaresta ação de maneira mais estruturada”, disse Coutinho.

Subvenção Econômica

Ainda durante o seminário do Valor Econômico, Raupp apresentou também a nova roupagem do Programa de Subvenção Econômica para os próximos anos. De 2012 a 2014, serão aplicados R$ 1,2 bilhão nesta modalidade de financiamento não reembolsável.

Haverá três tipos de aplicação dos recursos: R$ 700 milhões para a Subvenção Econômica Nacional (áreas como TIC, nanotecnologia e materiais, biotecnologia, saúde, energia, defesa, nuclear, aeroespacial, desenvolvimento social, dentre outros), R$ 300 milhões para subvenção combinada com crédito (integração de instrumentos) e R$ 190 milhões para subvenção descentralizada (Programa Tecnova).


Fonte: Site da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP)

Comentário: Caro Raupp, espero sinceramente que até 2014 esses recursos sejam realmente aplicados nesses setores e em especial no Programa Espacial Brasileiro. Assim sendo, chamo a atenção de empresas como a Edge Of Space, Acrux Aerospace Technologies, INOTECH, Avibrás, MECTRON, Orbital Engenharia, CENIC, AXIS Aeroespacial, FRIULI Aeroespacial, Fibraforte, e a mais recente do bolo, a Airvantis Engineering (http://airvantis.com.br/) para que fiquem atentos com as oportunidades para projetos de inovação na área espacial que poderão ser beneficiados se essa previsão do Raupp de ação financeira a esses projetos realmente se concretizar.

Comentários

  1. É isso mesmo? R$ 15 bi? Então dinheiro tem! Só que daquela maneira "mágica" que nós bem conhecemos, ele desaparece dos lugares onde deveria estar e surge nos bolsos de quem nunca deveria chegar perto dele...

    #vergonha

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  2. Não gosto de parecer descrente, mas só vendo para crer. Se fosse Jesus falando consideraria, mas sendo o governo prefiro aqui ser como Tomé.

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