O Brasil e os Nanossatélites, Perspectivas Atuais e Futuras

Olá leitor!

Diferentemente dos programas e projetos conjuntos de satélites do Brasil com outros países, que acabam em alguma pizzaria próxima a Praça dos Três Poderes em Brasília, o Programa de Nanossatélites atualmente em curso no país tem avançado significamente em diversas frentes, o que aumenta consideravelmente (em nossa modesta opinião) a importância da conclusão o mais breve possível do projeto do Veículo Lançador de Microssatélites (VLM-1), atualmente em curso no Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE).

Além do NANOSATC-BR1 (primeiro cubesat brasileiro), projeto do Centro Regional Sul de Pesquisas Espaciais (CRS) do INPE, em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que está previsto para ser lançado através de um foguete chinês no primeiro trimestre de 2013, o mesmo grupo já iniciou o desenvolvimento do NANOSATC-BR2, ambos projetos baseados nas plataformas Cubesat 1U e 2U respectivamente, produzidas pela empresa holandesa Innovative Solutions In Space (ISIS).

O NANOSATC-BR1 é um cubesat que tem como objetivo medir o campo magnético na anomalia do Atlântico Sul, e para tanto será inserida nele uma placa com 3 cargas úteis: dois circuitos integrados projetados no Brasil para uso espacial (com proteção à radiação) e um magnetômetro, sendo que uma estação de solo já se encontra operacional no CRS/INPE (podendo ser usada por outros cubesats em UHF/VHF e banda S), e outra ainda está prevista para ser montada no ITA.

Modelo de Engenharia da plataforma do NANOSATC-BR1

Já o NANOSATC-BR2 é um cubesat baseado na plataforma 2U da ISIS que tem como objetivo o estudo da dinâmica da atmosfera ionizada, com ênfase em estudos referentes à bolhas de plasma. Suas cargas úteis serão um Fotômetro e uma Sonda de Langmuir.

Concepção Artística da Plataforma 2U da ISIS
a ser usada pelo NANOSATC-BR2

Já no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), foi iniciado recentemente pela turma AESP14 o desenvolvimento de um satélite baseado também na plataforma Cubesat 2U da ISIS, tendo como objetivo à realização de uma missão semelhante ao NANOSATC-BR2 e também realizar “Engenharia Reversa” dos subsistemas desse nanosatélite, através de estudantes de Graduação do ITA e Pós‐Graduação do INPE, o que caracteriza (em nossa opinião) o primeiro passo na direção de se estabelecer no Brasil uma indústria dessas plataformas. Alias, as noticias que chegam de São José dos Campos (SP), dão conta de que já existe uma iniciativa nessa direção, o que é uma grande notícia para o PEB.

Existe também informações de que outros projetos de cubesats estão em desenvolvimento na USP e na UnB, mas o projeto nessa área que chama mais atenção pela sua importância e dimensão sem dúvida é o Projeto CONASAT, projeto esse em desenvolvimento no Centro Regional do Nordeste (CRN) do INPE em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Na realidade o Projeto CONASAT (Constelação de Nanossatélites para Coleta de Dados Ambientais) como o nome já indica, visa o desenvolvimento de uma constelação de nanossatélites, tendo como objetivo principal conceber uma solução para o “Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais – SBCD”, baseada no uso de nanossatélites e em tecnologias emergentes nos ramos da eletrônica e de telecomunicações e como objetivo secundário, visa à capacitação de recursos humanos e a agregação de especialistas no CRN/INPE para realizar um estudo detalhado de uma missão espacial para coleta de dados ambientais em todos os seus componentes. Para tanto, será utilizada como ponto de partida uma plataforma 8U da ISIS (essa ISIS está fazendo a festa, pelo menos por enquanto) e um transponder de coleta de dados em fase final de testes. A FINEP já concordou com a liberação dos recursos para a compra desta plataforma que deverão estar disponíveis ainda este ano. Com a integração do transponder a plataforma e os seus testes sendo bem sucedidos, a equipe do CRN/INPE/UFRN poderá então partir para os modelos de vôo destes satélites.

Vale lembrar também a grande iniciativa em curso da equipe de professores e alunos da Escola Tancredo Neves de Ubatuba (SP), que liderados pelo professor Cândido Moura e sob a supervisão do INPE, já desenvolveram o tubesat “TANCREDO-1”, tubesat este que se encontra em ‘stand by’ aguardando que a empresa americana INTERORBITAL SYSTEMS possa realizar o seu lançamento.

Inclusive a equipe de Ubatuba já iniciou o desenvolvimento de seu segundo tubesat, o TANCREDO-2”, mas confesso que a constante atitude de mudança das datas de lançamento, protagonizadas por essa empresa INTERORBITAL, nos causa grande preocupação com relação ao lançamento do TANCREDO-1, e em nossa modesta opinião e com todo respeito ao professor Cândido Moura e sua equipe (por favor, não me entendam mal), já estar na hora de se buscar um “Plano B”.

E para finalizar, não podemos esquecer também que o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em parceria com universidades brasileiras, está desenvolvendo o ITASAT-1, este um microsatélite de aproximadamente 80 kg que tem como objetivo a formação de estudantes universitários para a área espacial, em especial no que se refere a satélites, utilizando para isso o projeto, a construção, o lançamento e a operação de um satélite universitário tecnológico com a missão de testar a concepção do projeto em situação real no espaço e de testar cargas uteis compostas também por experimentos, sendo um desses experimentos um Transponder Digital de Coleta de Dados”, que visa atender o “Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais – SBCD”.

Ora leitor, como você mesmo pode notar, com todas essas ações em curso no país, a necessidade de um lançador nacional capaz de colocar picos, nanos e microssatélites no espaço, tornar-se cada vez mais imprescindível para o Brasil, fazendo com que o projeto do VLM-1 em curso no IAE seja extremamente estratégico para o nosso país. Entretanto, com o atual governo da presidente DILMA ROUSSEFF e seus Blue Cats, temo que esse projeto possa ser profundamente prejudicado (ainda mais) ou até mesmo ser cancelado.

Duda Falcão


Fonte: Diversas

Comentários

  1. Caro Duda Falcão,

    Tem mais alguma informação relativa ao estado do projecto do NANOSATC-BR1?

    Obrigado!

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  2. Olá Rui!

    O que sei é que o satélite está em fase de finalização e que deve ser lançado no primeiro trimestre de 2013 através de um foguete chinês.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  3. Opa!

    Então que ótimo, temos uma gama bem ampla de projetos de micro e nano satélites, sendo que parte deles já estão prontos, simplesmente aguardando chances de lançamento.

    Num outro post eu coloquei umas idéias sobre priorizar o VLM-1 mas sem contar com essas alternativas todas em relação à carga útil para ele.

    Então vou reeditar aqui a parte relativa ao lançador, visto que a parte da carga útil está muito bem equacionada. Sem contar que com um lançador certificado e operacional, o Brasil passaria a ser um fornecedor competitivo desse tipo de serviço. O Equador por exemplo, está prestes a lançar um Cubesat num foguete Russo como "carga secundária".

    Aqui estão os dois pontos principais:

    "Seria muito mais inteligente, a meu ver, o pessoal da base se mobilizar e "forçar uma barra" para que fosse dada prioridade TOTAL para o VLM-1".

    "Assim, todos os institutos e profissionais poderiam focar num objetivo factível, que depois de realizado passaria para uma fase de manutenção e desenvolvimento com equipe específica enquanto um novo projeto mais ambicioso poderia ser priorizado".

    Então, a idéia básica seria "dar um tempo" nos demais projetos de lançadores e propulsores, até que o VLM-1 estivesse operacional, priorizando todos os recursos disponíveis para ele.

    É sabido que temos sérios déficits de orçamento e de pessoal, então porque continuar nessa luta inglória e sem perspectivas? Vamos concluir UM projeto de lançador e colocá-lo operacional comercialmente, para depois passar para um próximo projeto mais ambicioso tipo o VLS-1 e propulsores a combustível líquido, mas um de cada vez !!! Ao menos enquanto essa penúria orçamentária e de pessoal perdurar.

    Quero lançar a campanha "VLM-1 já" !

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  4. Olá Marcos!

    Concordo contigo que o VLM-1 é um projeto de suma importância para pretensões brasileiras no espaço. Entretanto, é preciso entender que vários projetos em andamento estão diretamente ou indiretamente ligados com o desenvolvimento do próprio VLM-1, mesmo projetos ligados ao VLS-1, como por exemplo motores e o próprio Sistema de Navegação. Assim sendo, não podem ser deixados de lados. Já outros projetos são desenvolvidos por equipes especializadas em outras áreas e as suas transferências para área de lançadores não acrescentaria nada de significativo. Além disso, é preciso dizer que o VLM-1 está sendo desenvolvido por uma equipe distinta da do VLS-1 e com a efetiva participação da industria, o que deve acelerar o seu processo de desenvolvimento. A previsão é que ele fique pronto por volta de 2015 ou 2016 para cumprir a missão do SHEFEX III, um prazo bastante razoável se considerarmos o tempo gasto até agora com o desenvolvimento do VLS-1, ou seja, mais de 30 anos. Entretanto, endosso sua campanha por acreditar que apesar disso tudo, o projeto encontra-se ameaçado devido a essa política desastrosa adotada pela presidente DILMA ROUSSEFF.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  5. Bom, então só nos cabe, como entusiastas da área espacial, promover o assunto e dar apoio ao "pessoal de dentro" para priorizá-lo.

    De imediato, verifiquei que falta uma página em Português sobre ele na Wikipedia, o que vou providenciar.

    No entanto, já nas pesquisas iniciais, descobri que houve uma mudança de rumo que eu não sabia...

    Originalmente a idéia era usar no VLM-1 apenas motores já existentes, ou seja: um foguete de 4 estágios, sendo:

    1° - S-43
    2° - S-40TM
    3° - S-44
    4° - S-33

    Agora fiquei sabendo que já mudaram tudo e a nova versão do VLM-1 será um foguete de 3 estágios contando com o novo motor S-50 (que ainda não existe), no primeiro e segundo estágios.

    São essas coisas que me tiram do sério. Havia um projeto contando com recursos já existentes e testados. Era só integrar, testar o conjunto e homologar. Depois sim, poderiam pensar em "simplificar" o VLM-1 quando o motor S-50 estivesse disponível e testado. Dessa forma o VLM-1 volta a estaca zero, ou seja é uma boa idéia que depende de um motor que ainda não existe...

    Será que sou eu que simplifico muito as coisas, ou são eles que complicam?

    Amanhã ou depois quando o S-50 estiver pronto e testado, alguém vê que é possível fazer o VLM-1 com apenas 2 estágios, desde que se disponha de um motor S-60 ainda mais potente, e volta tudo a zero novamente.

    Decididamente, não dá pra colocar tudo isso só "na conta" desse "desgoverno" que aí está, afinal não é o pessoal da Dilma que define quantos estágios e quais vão ser os motores usados em cada projeto de lançador.

    O pessoal "da base" tem que ser chamado à responsabilidade !!

    Usando o bordão do outro, "Isso é uma Vergonha".

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  6. Perdão,

    Na verdade já existe a página em Português sobre o VLM na Wikipedia, só precisa ser incrementada com mais informações.

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  7. Caro Marcos!

    A versão do VLM-1 citada por você é da época da antiga MECB (final dos anos oitenta), e mesmo nessa época nem todos esse motores estavam ainda disponíveis. O projeto foi quase que abandonado anos depois devido ao fato dos pesquisadores caírem na real e chegarem a conclusão de que não conseguiriam recursos para tornar-lo um projeto concreto, mesmo ele fazendo parte do PNAE. O projeto só voltou a pauta, após uma consulta dos alemães no final do governo LULA (cerca de dois anos mais ou menos atrás), que colocaram para o IAE a necessidade de um foguete novo que atendesse tanto os vôos suborbitais quanto orbitais do Programa SHEFEX. Assim sendo o IAE aproveitou a oportunidade e apresentou o VLM-1 como alternativa, mas que devido as especificações de vôo pretendida pelos alemães, seria necessário que o projeto fosse modernizado, como aconteceu com o projeto do VLS-1 anos antes. Assim sendo, nasceu o projeto do motor S-50 que será utilizado nesse foguete e servirá como base para o foguete de sondagem VS-50, que já foi escalado pelo DLR para atender o Projeto MAXUS em substituição ao motor-foguete norte-americano CASTOR 4B. Bom é isso,

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  8. Valeu Duda, isso vai me permitir melhorar o Histórico do VLM na Wikipedia.

    Mas vamos lá. O fato é que hoje em dia já teríamos os motores prontos, testados (e alguns até já na segunda geração) para produzir um lançador para cargas úteis menores, segundo a concepção original do VLM, ou seja aquilo que na década de 80 era apenas um projeto, agora é uma realidade, bastando apenas querer fazer.

    Mas isso é apenas um opinião de quem está de fora, e agoniado pelo fato de não termos um lançador operacional sequer depois de tantos anos. Agora gostaria de saber qual a massa das respectivas cargas úteis projetadas do VLS-1 modernizado e dessa nova proposta do VLM ?

    De acordo com o que encontrei nas minhas pesquisas, a massa da capsula Shefex II é da ordem de 200-250 kg, no entanto a carga útil total é mais que isso, pois inclui um módulo de 5,5 metros pesando cerca de 350kg no total.

    Minha preocupação, é que por conta de uma necessidade comercial (essa da DLR) que afortunadamente surgiu para viabilizar o VLM, possamos estar caminhando para o desenvolvimento de dois lançadores de combustível sólido com características de desempenho final muito próximas.

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    1. Olá Marcos!

      Com relação a sua colocação no inicio de seu comentário, não, não seria uma boa idéia seguir os planos anteriores, mesmo que os alemães não tivesse entrado na jogada. Porque? Bom, a configuração anterior do VLM-1 não era exatamente confiável, mas era a possível naquela época devido a tecnologia disponível. Agora sim, esse VLM-1 é um foguete moderno e se for realmente concretizado terá muito mais chances de êxito e não é atoa que os alemães acreditam nisso.

      Entendo a sua insatisfação e também é a minha, mas isso não quer dizer que temos de perder a consciência e o pessoal do IAE sabe perfeitamente o que está fazendo.

      Quanto as informações em relação a massa da carga útil do VLS-1, você pode encontrar no site do IAE e já com relação ao VLM-1 eu creio que seja até 150 kg.

      Quanto a sua preocupação, ela tem algum fundamento, mas na realidade tanto o projeto VLS-1, quanto o do VLM-1 prevê versões com uso de estágios movidos a combustível líquido (lembra-se do L5 e do L15), o que melhoraria muito não só a sua capacidade de carga, como também aumenta as chaces de colocar o satélite na órbita correta.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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  9. Ei, têm uma idéia de quanto custará lançar um satélite com o veículo VLM, ou quanto está o preço do mercado? Talvez aí esteja um investimento que pode fazer retornar milhões.

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    1. Olá Israel!

      Não amigo, não tenho essa informação.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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    2. Oi Pestana,

      Os custos dependem de muitos fatores. Quanto vai custar lançar um satélite usando o VLM, só teremos idéia quando ele estiver operacional.

      O exercício que podemos fazer no momento, é tentar chegar a um valor que o torne competitivo. Então, partindo da informação do Duda que a carga útil vai ser de aproximadamente 150 kg, vamos dizer que 50 kg seja para o equipamento de controle de atitude durante o deploy dos possíveis satélites (apenas um exemplo).

      Dos 100 kg restantes, vamos ainda supor que mais 50kg sejam usados para os mecanismos de deploy propriamente ditos, então a cada lançamento, seria possível colocar em órbita algo próximo de 50 CubeSats de 1 kg cada (claro que a combinação não seria exatamente essa, estou usando CubeSats para facilitar as contas).

      Segunso as minhas pesquisas os lançamentos de CubeSats como carga secundária em veículos confiáveis (em geral Russos), tem custado de 20 a 30 mil dólares por unidade.

      A empresa americana Interorbital Systems, tem prometido sem no entanto nenhuma perspectiva de cumprir, lançar CubeSats por $19.125,00 e o tal TubeSat, pouco mais leve e menor, por $8.000,00.

      Portanto, se depois de testado e certificado o custo de lançamento por CubeSat usando o VLM estiver por volta de $18.000,00 por exemplo, ele já será competitivo. Qualquer coisa abaixo disso, será ainda melhor.

      É isso.

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    3. Caro Marcos!

      Não é bem isso amigo. Quando eu digo que é 150 kg de carga útil, significa que a capacidade do foguete é colocar um satélite que pese até 150 kg em órbita ou vários satélites que ao todo pesem até 150 kg.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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  10. NANOSATC-BR1 ?

    Tem uma caixa preta fechada no LABSIM que ninguem mexe. Um modelo de engenharia precisa de engenheiros trabalhando e esse não é o caso do NANOSATC-BR1.

    Talvez o modelo de voo esteja indo de vento em popa no LIT. O modelo de engenharia... NOT.

    Desejo que o projeto dê certo! Tem gente muito dedicada nisso :)

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    1. Sem desmerecer a contribuição dos Nanosatc à área espacial brasileira, devemos esclarecer que a intenção do Labsim não é, nem nunca foi, adquirir sistemas integrados e prontos para voo, mas sim desenvolver tecnologia e soluções integralmente nacionais. A ênfase principal do laboratório é integrar equipamentos de controle de atitude em malha fechada, desenvolver software embarcado de controle e qualificar um sistema AOCS. Concordo que falta engenheiros na equipe do laboratório, mas, se o laboratório tivesse os recursos que são aplicados no LIT já teríamos a solução nacional para o AOCS décadas atrás.
      Valdemir Carrara

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  11. Olá Anônimo!

    Já deu amigo, deve voar no primeiro trimestre de 2013.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  12. PessoAll,

    Deu trabalho mas consegui. Reformulei totalmente a página em Português sobre o VLM na Wikipedia.

    Fiz o melhor que pude, incluindo imagens (não existia nenhuma), e dados históricos. Se alguém tiver algo a acrescentar ou corrigir, fique a vontade.

    Ao Duda, aproveito para avisar que: não sei porque cargas d'água, o site do seu Blog foi considerado como "span" pela Wikipedia, sendo assim, fiquei impedido de mencioná-lo como referência, apesar de que uma boa parte dos dados consegui aqui !!!

    Grande Abraço a todos.

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  13. Valeu Marcos!

    Pra você nota DEZ amigo, já para a Wikipedia nota ZERO. Mas fazer o que? Se nem Cristo agradou a todos, quem sou eu para fazê-lo?

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  14. Tudo é aprendizado...

    Acabei descobrindo que o texto "brazilian" está na lista negra de span da Wikipedia.

    Depois vou tentar ver se tem como retirar esse termo tão genérico da lista. Qualquer coisa aviso!

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  15. O Brasil vai transferir tecnologia do VLM pata os alemães?

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  16. Olá Bobdirlei!

    Na realidade o VLM-1 será desenvolvido pelo IAE em parceria com empresas brasileiras e talvez algum apoio financeiro dos alemães, mas certamente com apoio técnico e de recursos humanos. Entretanto esse foguete terá varias versões, sendo a primeira movida exclusivamente por motores-sólidos, mas em outras versões deverão ser incluídos estágios líquidos (motores L5 e L15), e pelo que sei já existe tratativas para o uso de um estágio líquido de origem sueca quando o mesmo estiver realizando missões europeias. Bom é isso ai amigo.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  17. oi duda, como está? nossa o trabalho do Marcos está um brinco! parabéns amigo, nossa, adorei a pagina sobre o vlm que vc editou na wikipedia! oq dizer duda...? as vezes penso q quanto mais ficamos esperançosos com os projetos, um político vem e nos castra -- no caso, a presidentA Dilma...ainda verei o dia q nosso PEB será devidamente administrado pelo corpo politico, e teremos um lançador -- ou alguns -- eficientes. abraços! e bem, longa vida ao VLM e longa vida ao VLS-1. [é pq posso desejar]

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  18. Olá Tassio!

    A luta continua amigo, isto é, se tudo não acabar mesmo em 21 de dezembro de 2012, rsrsrsrs. Passando por esta data fatídica, o ano de 2013 poderá ser um ano crucial para o Brasil, mas sinceramente minha esperança é mínima quanto qualquer mudança.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  19. Tenho a impressão de que os posts sobre lançadores são os que mais geram comentários e discussões. Lamentável que os que tem poder pra fazer alguma coisa mais significativa estão totalmente a parte dos nossos anceios.

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  20. Olá Bobdirlei!

    Realmente o posts sobre lançadore são os que mexem mais com a galera, pois todos sabem que esses veículos são de suma importância para o país, menos aqueles que podem, devem e não fazem nada para colaborar e ainda atrapalham. Uma pena.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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