Israel Estreita Cooperação Tecnológica com o Brasil
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada dia (06/08) no site do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) destacando que Brasil e
Israel estão discutindo visando estreitar a cooperação tecnológica em várias
áreas e entre elas a Área Espacial.
Duda Falcão
Israel Estreita
Cooperação
Tecnológica com o Brasil
Texto: Ricardo Abel
Ascom do MCTI
06/08/2012 - 22:33
Foto Augusto Coelho
Hershkowitz
discute cooperação com o
secretário do MCTI, Virgilio Almeida
O ministro de
Ciência e Tecnologia de Israel, Daniel Hershkowitz foi recebido, nesta
segunda-feira (6) pelo secretário de Políticas de Informática, Virgilio Almeida,
representando o ministro Marco Antonio Raupp, em encontro que visou o
aprofundamento da cooperação entre os dois países. A intenção
é priorizar o Programa Ciências sem Fronteiras (CsF), o programa
espacial brasileiro, a nanotecnologia e a biotecnologia direcionada à área de
saúde.
Os temas tratados
no encontro, solicitado pelo governo israelense, serão aprofundados por meio de
workshops entre as respectivas áreas técnicas de ambos os países, visando o
fortalecimento das relações bilaterais e a criação de uma metodologia aplicável
a uma agenda conjunta.
À reunião,
estiveram presentes, além de Hershkowitz, o embaixador de Israel no Brasil,
Rafael Eldad, o adido militar, Ori Shomrony, o primeiro secretário Alon Lavi e
o assessor do ministro, Alon Yunyan. A delegação brasileira foi composta pela
embaixadora Carmen Moura, o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e
Inovação, em exercício, Adalberto Fazzio, o presidente da Agência Espacial
Brasileira, José Raimundo Coelho, e o diretor de Cooperação Institucional do
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Manoel
Barral, além do embaixador Benedicto Fonseca Filho, do Ministério das Relações
Exteriores (MRE).
Acordo
Atualmente, Israel
possui um acordo de livre comércio com o Mercosul, assinado em dezembro de
2007, em Montevidéu (URU), sendo o primeiro parceiro extrarregional do bloco de
países sul-americanos. Consequentemente, o acordo em caráter bilateral entre
Brasil e Israel entrou em vigor em abril de 2010.
Entre janeiro e
novembro de 2011, o intercâmbio comercial entre os países movimentou US$
1.309,883,00, segundo a divisão de informação comercial do Ministério
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação (MCTI)
Comentário: Essa notícia é interessante, pois Israel é um
país que pode realmente contribuir com o Brasil. Entretanto, fico a me
perguntar: Com o governo que temos, até onde a AEB pode se comprometer com
acordos internacionais, já que esse governo de energúmenos sempre está
aprontando? Não sei, sinceramente não sei até onde esse possível acordo pode trazer reais
benefícios ao Programa Espacial Brasileiro. Teremos de aguardar para ver.
Seria bom um acordo com outros países, mas por outro lado precisamos desenvolver nossa própria tecnologia tanto na área espacial, nanotecnologia, biotecnologia, entre outras... Se o governo liberasse verbas suficientes aos nossos pesquisadores muita coisa boa iria sair, pois temos capacidade, nosso governo so libera verbas para manter e não para crescer e se desenvolver.
ResponderExcluirSou a favor do intercambio e não do desenvolvimento conjunto de tecnologias de extrema importancia para soberania nacional.
Olá Anônimo!
ResponderExcluirConcordo contigo quando diz que precisamos desenvolver nossa própria tecnologia tanto na área espacial, nanotecnologia, biotecnologia, entre outras..., mas sou totalmente favorável a acordos de desenvolvimento com outros países, desde que haja seriedade, compromisso e dinamismo, como está havendo em parte com o acordo entre o IAE e o DLR na áreas de foguetes de sondagens, tecnologias associadas e tecnologia de reentrada atmosférica.
Atualmente pelas regras adotadas pelos países em acordos internacionais, o intercambio citado por você só é efetivo quando existe o desenvolvimento conjunto, e isso ocorre por ser esse modelo interessante para os países envolvidos com o acordo, devido a possibilidade de diminuição de custos e de tempo de desenvolvimento.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)