Satélites Auxiliam Estudo do Chaco Paraguaio

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada hoje (19/06) no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) informando que satélites estão auxiliando estudo do Chaco Paraguaio.

Duda Falcão

Satélites Auxiliam Estudo do Chaco Paraguaio

Terça-feira, 19 de Junho de 2012

A metodologia desenvolvida no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) para monitorar a região panamazônica está sendo usada para estudos da vegetação conhecida como Chaco, no Paraguai. Com base em imagens de satélites, é possível verificar características hidrológicas e de cobertura e uso da terra.

Baixa umidade e ocorrência de secas são comuns no Chaco, que ocupa extensa área da América do Sul – são aproximadamente 1 milhão de quilômetros quadrados distribuídos pelo sul da Bolívia, norte da Argentina, oeste do Paraguai e uma pequena fração no Brasil. Apesar da grande biodiversidade, ainda há pouco conhecimento científico sobre o bioma.

No INPE de São José dos Campos (SP), o Chaco paraguaio é analisado nas imagens dos satélites americano Landsat e sino-brasileiro CBERS. As informações abrangem o período entre 1973 e 2012. Para garantir a uniformidade e precisão dos mapas, os dados são corrigidos com o auxílio dos mosaicos Geocover, disponibilizados pela NASA.

Como resultado, o mesmo método criado para monitoramento da cobertura vegetal da Amazônia Sul-Americana poderá ajudar também em estudos sobre as transformações no Chaco nas últimas décadas.

O trabalho é realizado pelos pesquisadores e especialistas da Divisão de Sensoriamento Remoto do INPE Paulo Martini, Egídio Arai, Yosio E. Shimabokuro e Valdete Duarte. Eles trabalham em conjunto com Agostinho Bombassaro Junior, pesquisador visitante da Universidade Três Fronteiras (UNINTER-Assunção), que realizou seu mestrado no INPE e irá defender tese de doutorado sobre o Chaco.

“É uma grande oportunidade para demonstrar a validade abrangente da metodologia que já havia sido testada com sucesso em outros biomas, mas nunca em região tão particular quanto o Chaco sul-americano”, comenta Paulo Martini, do INPE.

A imagem mostra uma parcela do bioma no Paraguai:
cobertura vegetal discreta e falta de corpos de água
mais expressivos (Fonte: NASA/GEOCOVER-1990

Panorâmicas do Chaco e as novas fronteiras agrícolas
(fontes: Agência Guyra e NASA/GEOCOVER)


Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

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