Astronauts Reporting Vision Problems

Hello reader!

It follows one communicates published in english on the day (20/09) in the website “Space Daily" noting that the astronauts reporting vision problems.

Duda Falcão

SPACE MEDICINE

Astronauts Reporting Vision Problems

by Staff Writers
Orlando, Fla. (UPI) Sep 20, 2011

Astronauts who've spent long periods in space have experienced blurred vision, a problem that could jeopardize long missions like a trip to Mars, NASA says.

In a NASA survey of about 300 astronauts, 30 percent who have flown on two-week space shuttle missions and 60 percent who've spent six months aboard the International Space Station reported a gradual blurring of eyesight, the Orlando (Fla.) Sentinel reported Monday.

NASA said it is conducting intensive research into the problem.

"We are certainly treating this with a great deal of respect," Dr. Rich Williams, NASA's chief health and medical officer, said. "This [eye condition] is comparable to the other risks like bone demineralization [loss] and radiation that we have to consider Â… . It does have the potential for causing mission impact."

While the condition normally goes away once an astronaut returns to Earth, at least one astronaut reportedly has never regained normal vision.

"We have seen visual acuity not return to baseline," Williams said.

Similar to an Earth-bound condition called papilledema, the blurred vision is thought to be caused by increased spinal-fluid pressure on the head and eyes in microgravity.

Multiyear missions such as a trip to Mars could see the blurring of vision become a serious problem, researchers said.

"No one has been in space long enough to know how bad this papilledema can get," said Dr. Bruce Ehni, a neurosurgeon who has worked with NASA on the issue.

"When they [NASA] start going [to] long-distance [destinations] like Mars, you can't end up having a bunch of blind astronauts."


Source: WebSite Space Daily -  http://www.spacedaily.com/

Comentário: Pois é leitor, como eu disse em meu comentário anterior postado na nota sobre o novo sistema para viagens espaciais tripuladas ao espaço profundo recentemente lançado pela NASA, o uso de motores-foguetes químicos estão com seus dias contados.  Desde a década de 70 compartilho do pensamento de um (naquela época) pequeno grupo de pesquisadores que não acreditavam no uso desses motores para viagens além da órbita lunar, mesmo havendo inicialmente bons resultados alcançados tantos pelos russos como pelos americanos através das estações espaciais russas e do velho projeto Skylab. Partíamos do princípio de que os dados adquiridos durante estadias humanas em órbita terrestre, mesmo por longos períodos, não significariam muita coisa, pois o espaço que está sob influência da gravidade terrestre e de seu campo eletromagnético é completamente diferente do espaço interplanetário, onde inclusive temos praticamente nenhum dado relevante.  Note leitor que o resultado desse estudo citado na matéria acima já coloca agora mais um empecilho para viagens longas e com dados obtidos em órbita terrestre através de longo período de exposição. É justamente esse o grande problema para o uso desses motores-foguetes químicos, que devido ao seu baixo empuxo obrigaria aos astronautas a permanecerem por até seis meses em ambiente interplanetário (ambiente esse totalmente desconhecido) numa viagem tremendamente arriscada, ou seja, não faz sentindo algum. Assim sendo, a NASA conduziu estudos (que em breve deverão ser divulgados) que indicam que essa viagem para Marte não deve ultrapassar 42 dias (assim mesmo ainda correndo riscos para os astronautas), meta impossível para ser alcançada caso se utilize da propulsão química. Pensando nisso, a NASA vem apoiando diversas iniciativas na buscas por sistemas de propulsão mais eficientes sendo os mais promissores a propulsão a Plasma (já tem um vôo teste de um motor previsto para ocorrer em 2014) e para mim o mais promissor deles que é a Propulsão Nuclear, que já foi pesquisada pela NASA décadas atrás e abandonada e agora volta com todo vapor num acordo assinado com a ROSCOSMOS, e que provavelmente contará também com a participação da ESA. O leitor mais atento então me perguntaria. Bom, se é assim, porque então a NASA lançou esse novo sistema de lançamento para missões tripuladas dizendo que o mesmo será usado para o espaço profundo? Elementar meu caro leitor. Diferentemente do Brasil, onde o nosso programa espacial é visto como um ‘Patinho feio’ e não tem prestigio nenhum, nos EUA o peso político do programa espacial americano é muito grande. Traduzindo, foi uma jogada política que a NASA encontrou para dar uma resposta à opinião pública americana e ao mesmo tempo desenvolver uma plataforma mais barata e tecnologicamente disponível aliada a veículos que poderão ser úteis após 2030, quando então deverá ocorrer essa viagem. Além disso, a NASA ganha com esse anuncio o tempo que necessita para desenvolver as tecnologias de propulsão (entre outras, como o escudo de proteção) que serão necessárias para o vôo tripulado após a órbita lunar. Na verdade, esse foguete superpesado (como eles estão chamando) será utilizado para carregar os equipamentos para a montagem da nave em órbita, que poderá até utilizar a à Cápsula Orion como parte integrante da nave, mas certamente não lembrará em nada esse sistema lançado agora.

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