Satélites Revelam Papel da Soja na Amazônia


Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada hoje (08/07) no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) destacando que satélites estão revelando o papel da Soja no desmatamento da Amazônia.

Duda Falcão

Satélites Revelam Papel da Soja no

Desmatamento da Amazônia


08/07/2010

Parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) permitiu o monitoramento por satélite da “moratória da soja”, que estabeleceu o compromisso das indústrias e exportadores da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) e Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) de não adquirirem soja oriunda de áreas desflorestadas na Amazônia a partir de julho de 2006.

Relatório apresentado nesta quinta-feira (8/7) indica a presença de soja em 6.295 hectares que foram desmatados após julho de 2006. Esta área corresponde a 0,25% do desmatamento ocorrido no bioma Amazônia, no triênio 2007-2008-2009, nos estados do Mato Grosso, Pará e Rondônia. Esta área também corresponde a apenas 0,027% da base de soja plantada no Brasil, que atualmente é de 23,2 milhões de ha.

Ao renovar a moratória pela terceira vez, em julho de 2009, o Grupo de Trabalho da Soja (GTS) formado por ABIOVE, ANEC, Conservação Internacional, Greenpeace, IPAM, TNC e WWF-Brasil, formalizou parceria com o INPE para o desenvolvimento de uma ferramenta capaz de detectar a presença de culturas agrícolas em áreas desflorestadas a partir da classificação de imagens de satélite.

“Esta ferramenta permitiu ampliar significativamente a área monitorada. A cada nova safra, um número maior de polígonos precisa ser monitorado. A avaliação da expansão da sojicultura brasileira exige uma metodologia de monitoramento por satélites”, diz o pesquisador Bernardo Rudorff, do INPE.

No mapeamento também foram utilizadas bases de dados da Funai, Ibama, IBGE e Imazon. O levantamento do uso e ocupação da terra, nas áreas selecionadas pelo INPE, foi realizado pela Globalsat Monitoramento Agrícola, contratada pelo GTS.



Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

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